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MAD MAX

Ano: 1987. A banda de Hard Rock Mad Max, oriunda da cidade de Munique (ALE), estava a um passo de conquistar definitivamente o mercado norte-americano com um produtor competente e que já estava finalizando a masterização do álbum “Night Of Passion”. Além disso, a agenda de shows estava cheia para uma turnê extensa pelos EUA, tendo apoio maciço da mídia. Porém, uma inexplicável política por parte da gravadora holandesa da banda, impediu que os alemães cruzassem o Atlântico e com isso o Mad Max nunca mais teve a oportunidade de estourar nos EUA. Esse sonho foi arquivado com a lendária formação inicial. Vinte e cinco anos depois, o mundo é diferente mas o Mad Max continuou a fazer a roda da história girar e agora volta com o álbum “Another Night Of Passion”, gravado com a mesma formação de 1987. Para deixar bem claro, eles já avisam que este é um álbum com material completamente novo, mas a referência ao título do álbum de 1987 é intencional. “Esse novo álbum poderia ser um sucessor direto de ‘Night Of Passion’ em termos de estilo, sem baladas, sem teclados, apenas músicas cheias de energia, uma aparência sonora atual”, explica o guitarrista Jürgen Breforth que, junto com o vocalista Michael Vöss, o baixista Roland Bergmann e o baterista Axel Kruse, respondem pelo clássico line-up. E Breforth continua a nos falar sobre esse novo trabalho e outros planos do Mad Max, incluindo uma provável turnê pelo Brasil em junho.

Como foi o retorno da formação original do Mad Max?
Jürgen Breforth: 
Nós sabíamos que os nossos fãs queriam ver de volta a formação original já a muito tempo e agora sentíamos que seria a hora ideal para o tal reencontro. Só os quatro integrantes originais poderiam devolver o real e clássico som do Mad Max. Quando estamos juntos no estúdio de gravação, nos palcos ou na sala de ensaio há uma química especial que não temos com outros músicos.

E a ideia desde novo álbum? Um sentimento do passado que estava perdido ou algo como a história deve continuar?
Jüergen: 
O título ‘Another Night Of Passion’ é como uma promessa aos fãs, em dar a eles exatamente o que eles esperaram por vários anos. Nos últimos anos, experimentamos várias coisas diferentes na música, mas agora é a hora de retornarmos às nossas raízes e fazer um álbum que deveria ser realmente a continuação do clássico ‘Night Of The Passion’, de 1987.

Fale sobre as faixas desse novo álbum, é a paixão (sem intenção de trocadilho) que continua a mesma após todos esses anos?
Jüergen: 
Sim, claro. As composições são todas inéditas, não há sobras de antigas! Esta é a razão de o álbum soar novo e cheio de energia. Você não pode ter esse sentimento se ficar reciclando ideias antigas (risos).

E sobre a relação entre o Mad Max e a cena musical e seus produtores?
Jüergen:
 Nós somos caras muito cabeças-abertas e escutamos vários outros diferentes estilos musicais desde o Country Rock até o Metal. Amamos os modernos crossovers no Rock, de bandas como Daughtry, Shinedown e Theory Of A Deadman.

O vocalista Michael Vöss é bem dinâmico e ele vem trabalhando com vários grupos e artistas renomados como Michael Schenker e Gary Barden, além de ser também um experiente engenheiro de som. Imagino ser um valioso suporte desde composições até produção e contatos.
Jüergen:
 Concordo que Michael Vöss é um bom compositor e bom produtor de bandas e músicos de várias partes do mundo e, em especial, seu trabalho com Michael Schenker deu a ele um reconhecimento mundial. Ele canta a maior parte do mais recente trabalho de Michael Schenker (‘Temple Of Rock’) e fará a turnê como vocalista de Schenker pelo Japão.

Voltando ao álbum, “Another Night Of Passion” apresenta abundância de pontos altos, começando com a faixa de abertura, a dinâmica “Rocklahoma”, que se refere ao renomado festival norte-americano que o Mad Max se apresentou por duas vezes. Qual a impressão do público atual de Hard Rock americano? Pode ser um termômetro para o sucesso do Mad Max nos EUA?
Jüergen: 
Tocar nesse grande festival americano duas vezes, ao lado de ícones como ZZ Top, Ratt, Cinderella e Warrant, foi como um sonho realizado. Nosso novo álbum vai ser lançado oficialmente nos Estados Unidos (os outros álbuns são adquiridos por lá somente através de importação) e isso abre as portas para a gente no sentido de animar promotores para trazer o Mad Max para turnês. O público americano de Hard Rock adora bandas europeias, especialmente as alemãs, desde que o Scorpions se tornou muito popular nos EUA.

O que pode falar sobre as participações de músicos nesse novo álbum, como a do vocalista Don Dokken, que contribuiu com a letra e a melodia vocal da música “Fallen From Grace”. Como isso aconteceu?
Jüergen: 
Don Dokken sempre foi um de nossos maiores ídolos! Michael Vöss ligou para ele em Los Angeles e disse que tinha uma música em especial que apresentava uma característica muito particular ao Dokken clássico. Daí enviamos a Don o playback só com guitarras, baixo e bateria e ele adorou a música e o groove dela. Poucas semanas depois ele já havia criado a linha melódica e a letra típica que só ele sabe criar, com seu toque psicodélico. Estamos muito orgulhosos em ter essa música em nosso álbum.

E quanto a homenagem para Gary Moore e Steve Lee (Gotthard), ambos falecidos em 2011? Um grande guitarrista e um grande vocalista, sem dúvida, mas influências para você e Vöss?
Jüergen:
 Com certeza. Na época do álbum de 1987, tínhamos composto uma curta faixa instrumental chamada simplesmente ‘R.I.P.’, daí decidimos dedicar esse instrumental no novo álbum a Gary e ao Steve.

E o cover do grupo inglês The Sweet? Vocês já haviam regravado “Fox On The Run” e dessa vez regravaram uma menos conhecida mas igualmente dinâmica, a “Fever Of Love”. Eu penso que o The Sweet é a banda número em seu CD player, não?
Jüergen: 
(risos) Você tem razão, somos grandes fãs do The Sweet. Mas para esse novo album queríamos uma composição do Sweet que geralmente não é muito lembrada em regravações como ‘Balroom Blitz’, ‘Hellraiser’ ou ‘Love Is Like A Oxygen’. Então escolhemos ‘Fever Of Love’, que se encaixou perfeitamente. Ao vivo, pensamos em fazer um ‘medley’ com ela e a ‘Fox On The Run’, que o público vai amar.

Resumindo, ao longo da indefectível referência ao clássico de 1987, muitas coisas mudaram no Mad Max de acordo com o espírito da época. Em termos de som, arranjos e designs gráficos. “Another Night Of Passion” é um álbum de Hard Eock bem atual, produzido pelo experiente Michael Vöss no Kidroom Studios. É mais difícil agora do que em 1987? Algo como a pressão em concebê-lo devido a comparação entre ambos por parte dos fãs?
Jüergen: 
Não, não foi algo tão penoso. Sabíamos exatamente como queríamos desse novo álbum e como ele deveria soar, ou seja, o tipo de composições que ele merecia para ser reconhecido como a real continuação de ‘Night Of Passion’. Estando juntos como formação original da banda foi fácil, uma vez que tudo o que a gente precisava era o sentimento familiar para trazer de volta o som clássico do Mad Max.

Vinte e cinco anos é uma data memorável, o que o futuro reserva?
Jüergen:
 Exatamente agora estamos promovendo esse novo álbum e estamos felizes pelo fato dele estar sendo lançado mundialmente através de nossa gravadora, a SPV. Isso é muito importante atualmente para que os fãs tenham fácil acesso para escutar, comprar ou ainda ler sobre o álbum em revistas.

E as turnês e bandas de apoio para promover o álbum?
Jüergen: 
Nós iniciaremos a tour pela Europa em abril como convidados especiais do guitarrista Axel Rudi Pell. Todos os shows estão com os ingressos esgotados praticamente ou sendo transferidos para locais maiores devido a grande demanda de público.

Depois de alguns anos em ‘stand by’, o público de Hard Rock no Brasil está finalmente aumentando. Existem planos para uma tour pelo Brasil ou mesmo pela América do Sul?
Jüergen:
 Provavelmente em junho teremos a grande honra de ir ao Brasil pela primeira vez numa tour com o grupo e nossos amigos do  Sunroad. Não percam esse fantástico pacote quando chegarmos à sua cidade, pois temos muitas surpresas aos fãs brasileiros! Estamos ansiosos para visitar esse país maravilhoso e agitar a casa com vocês.

 Cinco melhores álbuns segundo Jüergen Breforth
Dokken – Under Lock And Key
Scorpions – Lovedrive
Gotthard – Need To Believe
Stryper – Soldiers Under Command
UFO – Strangers In The Night

Site relacionado: www.madmaxofficial.de

 

 

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