O que uma banda com 40 anos de estrada faz depois de lançar um dos melhores discos de sua história? No caso do Marillion, que anos atrás mostrou ao mundo o conceito de crowdfunding e desde então trabalha com uma liberdade sonhada por qualquer artista, a resposta é simples: o que banda inglesa tiver vontade de fazer.
Enquanto ainda respiram o aclamado Fuck Everyone and Run (F E A R) (2016), Steve Hogarth (vocal), Steve Rothery (guitarra), Mark Kelly (teclados), Pete Trewavas (baixo) e Ian Mosley (bateria) decidiram pinçar nove canções do seu vasto repertório e dar a elas uma roupagem com arranjos de cordas escritos pelo produtor Michael Hunter e executados pelo In Praise of Folly String Quartet with Sam Morris (trompa) and Emma Halnan (flauta).
O resultado é de uma elegância 100% compatível com a música criada pelo quinteto, e o melhor: não há nenhum hit. Por isso, é possível se arrepiar com a espetacular versão de This Strange Engine, incluindo o solo de sax de Phil Todd e uma grande interpretação de Hogarth, ou de The Sky Above the Rain, que destaca a classe de Rothery.
A beleza de joias como Estonia, Fantastic Place, The Hollow Man e Season End foi acentuada no novo formato – diferente da proposta acústica de Less Is More (2009), diga-se –, assim como A Collection, Beyond You e a épica Ocean Cloud foram excelentes surpresas.
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