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MARTY FRIEDMAN sequer bebia durante sua época do MEGADETH

Marty Friedman está prestes a lançar uma autobiografia. Dreaming Japanese será disponibilizada no exterior, no dia 3 de dezembro, via Permuted Press. Não há previsão para uma edição nacional.

Quem espera as clássicas histórias de rockstar envolvendo álcool e drogas poderá encontrá-las somente nos capítulos iniciais. Em entrevista ao podcast Talk Louder (via Blabbermouth), o guitarrista ex-Megadeth revelou que sequer bebia durante o período que fez parte da banda, durante toda a década de 1990.

Inicialmente, ele comentou ter “muito orgulho por todo o tempo com o Megadeth“. Em seguida, complementa:

“O que o Megadeth fez pela minha carreira representou meu primeiro passo no mundo real da indústria musical. Sou incrivelmente grato por essa oportunidade. Não há nenhum sentimento ruim relacionado ao Megadeth, nem crítica ou negatividade. Apenas conto a verdade no livro.”

Friedman pontuou que sua memória dos tempos ao lado de Dave Mustaine, David Ellefson e, na maior parte do tempo, Nick Menza não foram prejudicadas. Afinal de contas, o músico garante que não fazia uso de qualquer substância.

“Todas as coisas são exatamente do meu ponto de vista. Aconteceu do jeito que escrevi. Eu estava completamente sóbrio o tempo todo que estive na banda. Sequer bebia cerveja. Quando eu tinha, tipo, 14, 15 e 16 anos, eu era um maníaco: vivi três vidas usando todas as drogas, bebendo todas as bebidas, indo a todas as festas, vivenciando todas as coisas de rockstar na minha primeira banda Deuce. Houve algo que me fez parar de repente, o que é uma longa história — abordada no livro. Na época do Megadeth, eu era straight edge muito antes de ‘straight edge’ ser um termo. Lembro de todas essas coisas com clareza e grande apreciação.”

Marty Friedman responderá perguntas sobre o Megadeth

Ainda durante a entrevista, Marty Friedman afirmou que seu livro responderá a muitas questões relacionadas ao Megadeth. Ele comenta:

“Acho que há muitas perguntas sem resposta sobre o Megadeth, Hawaii e Cacophony. Poucas pessoas fazem perguntas sobre o Hawaii, mas todas elas estão respondidas lá, porque eu acho que é importante, em um livro como este, realmente expor tudo sobre a pessoa — não importa em que época da minha carreira alguém possa estar interessado, acho que é importante saber tudo que te levou até aquele ponto.”

Por fim, reforçou como sua obra literária deve deixar os compradores satisfeitos.

“Acho que as pessoas vão ficar realmente genuinamente surpresas com a clareza dos detalhes nos tempos do Megadeth, porque não é algo sobre o qual eu tenha falado desde que deixei a banda. As coisas sobre as quais eu falei enquanto estava na banda eram muito promocionais, como as partes de guitarra e coisas tipo ‘Eetamos em turnê por esta parte do mundo agora’. Foram muitas entrevistas promocionais e coisas assim, mas muito raramente, se é que alguma vez — provavelmente nunca — em um nível pessoal. Então acho que as pessoas vão gostar de ler isso.”

A história, claro, não acabará com sua saída do Megadeth. Friedman também prometeu abordar sua trajetória solo, que obteve grande destaque no Japão, em um movimento descrito pelo próprio como “uma reviravolta completa”.

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