MAX CAVALERA defende as regravações dos álbuns clássicos do SEPULTURA: “Os fãs amam!”

Max Cavalera defendeu a decisão de regravar os álbuns clássicos três primeiros álbuns do Sepultura, Morbid Visions, Bestial Devastation e Schizophrenia, em uma recente entrevista à Heavy, da Austrália. Para Max, a iniciativa permitiu que ele e seu irmão, Iggor Cavalera, dessem uma nova vida a esses trabalhos, preservando sua essência enquanto melhoravam a qualidade sonora.

“Foi como uma chance de fazer de novo, mas fazer melhor, não exatamente corrigindo os erros, porque acho que os erros eram meio legais, mas tornando tudo melhor. Tivemos a oportunidade de ter uma guitarra melhor, um som de bateria melhor, um estúdio melhor, cercados por pessoas experientes no metal, que sabem como gravar esse tipo de material. Nada disso estava disponível quando fizemos esses discos no Brasil.”, disse Max. Ele destacou que, nas gravações originais, feitas no Brasil, a banda enfrentava limitações técnicas, com estúdios rudimentares e engenheiros sem experiência no metal. Estávamos por conta própria. Os engenheiros não sabiam o que fazer, era como um território desconhecido gravar esses discos no Brasil. Então, tivemos a chance de refazê-los e de refazê-los do jeito que imaginávamos que deveriam soar. As regravações são do jeito que nós, como músicos, achamos que elas deveriam soar – é o jeito certo como imaginamos essas músicas. Mesmo quando éramos jovens, esperávamos alcançar o som que conseguimos nas regravações; era isso que buscávamos desde o começo. É muito legal ter essa chance. Muitas bandas não têm essa oportunidade, nem tentam, ou tentam e falham. Não conseguem manter a energia e a raiva do original. Nós cuidamos para manter tudo isso. Garantimos que continuasse furioso. Está cheio de energia e atitude do começo ao fim. Acho que é por isso que muitas pessoas adoram as regravações. Os fãs realmente amam as regravações, e elas foram muito bem recebidas ao redor do mundo.”

As novas versões contaram com Travis Stone (Pig Destroyer) nas guitarras solo e Igor Amadeus Cavalera (Go Ahead and Die, Healing Magic) no baixo. A gravação de Schizophrenia aconteceu em 2023 no Focusrite Room, no Arizona, com mixagem de Arthur Rizk (Soulfly, Turnstile), enquanto a capa original foi restaurada pelo renomado artista Eliran Kantor.

Max reforçou que a essência agressiva das músicas foi mantida: “Conseguimos preservar a energia e a fúria. Muitos têm medo de mexer em trabalhos antigos, mas queríamos recriá-los do jeito que imaginávamos desde o início. A resposta dos fãs ao redor do mundo tem sido incrível.”

Apesar das críticas, como as de Andreas Kisser, que recentemente disse em entrevista que considera a regravação “desrespeitosa com o próprio passado”, Max acredita que essa foi uma oportunidade única de homenagear o legado do Sepultura. Ele e Igor Cavalera também têm levado as versões regravadas aos palcos, proporcionando aos fãs uma nova experiência com os clássicos.

“Revisitar essas músicas e compartilhá-las com o público é incrível. É uma celebração do que construímos lá atrás”, diz Max, reafirmando o entusiasmo pelo projeto. E ele conclui, dizendo: “Me sinto muito afortunado, eu e meu irmão, somos capazes de celebrar nosso passado através desses álbuns e tocá-los ao vivo para as pessoas. É uma sensação incrível.”

 

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