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MICHAEL MONROE

Matti Antero Kristian Fagerholm, ou como é conhecido por milhões, Michael Monroe, está prestes a se apresentar no Brasil pela primeira vez. Considerado uma das grandes lendas do Rock finlandês, Monroe criou o Hanoi Rocks em 1979, ao lado do guitarrista Andy McCoy. Responsável por hits como “Malibu Beach” e “Up Around the Bend”, o grupo é tido como influência de grandes nomes como Mötley Crue e Guns N’Roses, com quem mais tarde Monroe gravou o hit “Dead, Jail or Rock’n’Roll”. O estilo pessoal do músico também inspirou a forma como bandas e fãs se vestiam na Hollywood dos anos 80 e se tornou referência estética e musical nos EUA. O vocalista decidiu seguir carreira solo em 1985 e atualmente divulga o seu mais recente trabalho de inéditas, “Sensory Overdrive”. Na atual turnê, o então guitarrista base Ginger (vocalista e guitarrista do Wildhearts) foi substituído pelo sueco Dregen (Backyard Babies), que se uniu a Steve Conte (guitarra, New York Dolls), Sami Yaffa (baixo, Hanoi Rocks) e Karl Rockfist (bateria). Confira o que Monroe tem a dizer sobre esta nova fase de sua carreira.

De quem foi a ideia de convidar o Dregen para se juntar à banda?
Michael Monroe: 
Nós já somos amigos há anos e, na verdade, o convite tinha rolado antes, mas por causa dos compromissos dele com o Backyard Babies acabou não acontecendo na época. Depois da saída de Ginger, o nome do Dregen me veio à cabeça de novo e não tive dúvida em chamá-lo. Ele tem o pacote completo! Além de ser um guitarrista incrível, tem atitude, tem o visual… Tudo! E dessa vez, felizmente, ele pôde se juntar a nós… Acho que já estava de saco cheio de ficar em casa! (risos)

Você tem algum costume, algum ritual quando está gravando, cantando em estúdio?
Monroe: 
Eu acho que você tem que focar na música em primeiro lugar, não dá pra ter frescuras e no final produzir um material ruim! Mas também acho que qualquer coisa que ajude a criar um clima no ambiente é valida. Eu gosto de acender umas velas, mas nada de exigências malucas, o que importa é o Rock’n’Roll!

Além de cantar  você também é conhecido por ser multi-instrumentista, mas qual instrumento o acompanha mais? Tem algum preferido?
Monroe: 
Gaita! Também tem o saxofone e todo show eu toco os dois instrumentos. Durante o processo de composição, tanto eu como os outros caras da banda também utilizam outros instrumentos que não os seus principais. Mas o que me acompanha, que de certa forma é um começo para tudo, é a gaita…

Como é normalmente montado o set list de seus shows?
Monroe: 
Costumamos tocar um pouco de tudo, desde as músicas do início do Hanoi Rocks, carreira solo, novidades… Por mim colocaria pelo menos uma música de cada disco, mas o tempo não dá né?! (risos) Às vezes fazemos alguns covers que, eventualmente, podem ser divertidos, alguma coisa de New York Dolls ou Little Richard, que é um dos meus maiores ídolos!

Em um trecho da letra de “78’”, primeiro single de “Sensory Overdrive”, você canta: ”O homem perdeu o poder, você pode acabar com 78, mas não pode tirar dele…”. Houve algo de especial neste ano que fez com que fosse mencionado na letra? Tem alguma coisa haver com indústria fonográfica atual?
Monroe: 
De certa forma, não apenas 1978, mas aquela época em geral e o que estava por começar musicamente naquele momento, o que estava surgindo. Tudo aquilo foi único e nunca vai haver nada igual. Não tenho nada contra a indústria fonográfica atual, mas que era bem melhor tempos atrás era! Mas, ao mesmo tempo, acredito que tudo que é bom mais cedo ou tarde aparece, mesmo que tenham muitas coisas ruins tendo destaque.

No início da turnê de “Sensory Overdrive” você fez alguns shows pelo Japão logo após a tragédia do tsunami. Como foi essa experiência para você e para o público japonês ?
Monroe: 
Foi única! Os shows estavam marcados bem antes do tsunami, e eles ficaram muito felizes que nós não desmarcamos depois do que aconteceu. Tive a oportunidade de passar por alguns lugares atingidos e, de fato, foi terrível a forma como foram afetados. Mesmo assim, foi muito bom estar lá pelo povo japonês, também, apoiando e sendo apoiados por eles que compareceram ao show, apesar de tudo! Foi maravilhoso.

INFORMAÇÕES DO SHOW EM SÃO PAULO

Serviço – Michael Monroe:
Data: 25 de maio (sexta-feira)
Local: Inferno Club
Endereço: Rua Augusta, 501 – Consolação
Tel.: 3120-4140
https://www.infernoclub.com.br
https://www.michaelmonroe.com/site/

Ingressos:
Pista 1º Lote R$ 80,00 (Promocional Antecipado e Estudante)
Pista 2º Lote R$ 90,00 (Promocional Antecipado e Estudante)

Venda ONLINE – https://darkdimensions.webstorelw.com.br/

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