Aos 68 anos de idade, morreu na noite de ontem (20), em Los Angeles, onde estava com sua esposa Regina e sua filha Ashley, o baterista Frankie Banali do Quiet Riot. Desde 2019, Banali disputava uma árdua batalha contra o câncer no pâncreas (estagio 4), que lhe causou severos danos, inclusive metastizando seu fígado.
A família de Frankie deixou a seguinte mensagem:
“Ele viveu para tocar ao vivo e performar para milhares de fãs ao redor do mundo ao longo de sua carreira. Travou uma batalha inspiradoramente corajosa de 16 meses até o fim e continuou a tocar ao vivo o máximo que pôde. A quimioterapia padrão parou de funcionar e uma série de derrames impossibilitou a continuação de um ensaio clínico. Ele acabou perdendo a luta às 19h18 do dia 20 de agosto em Los Angeles, cercado por sua esposa e filha”.
Banali já não estava mais otimista quanto no início do tratamento, e em entrevista recente ao Of Personal Interest, declarou: “Acho que sempre fez parte do meu DNA, de minha composição psicológica. Sempre disse às pessoas que não sou otimista ou pessimista. Sou realista. Olho para os fatos como eles me são apresentados e tento examinar essas informações o máximo possível, porque mesmo com todos os avanços que foram feitos na medicina em relação ao câncer, não houve muito progresso quanto ao câncer de pâncreas. Não há dúvida sobre o que acabará me matando. A única questão realmente é, quando isso acontecerá?”
Nascido no dia 14 de novembro de 1951, em Queens, Nova Iorque (EUA), Banali fez fama com o Quiet Riot, porém integrou também as bandas W.A.S.P., Heavy Bones, Blackthorne, e ajudou outras como, por exemplo, o Faster Pussycat.
Banali vinha comandando o Quiet Riot nos últimos anos, sendo o único integrante mais antigo do grupo, que já teve em suas fileiras Kevin DuBrow (vocal), o influente guitarrista Randy Rhoads, seu substituto nas seis cordas Carlos Cavazo e o baixista Rudy Sarzo. O último álbum do Quiet Riot foi Hollywood Cowboys, de 2019. A história da banda foi contada no documentário Quiet Riot: Well Now You’re Here, There’s No Way Back, de 2015, que foi dirigido pela esposa de Banali, Regina Russell.
Além de ser porta-voz da Pancreatic Cancer Action Network, Banali era um apaixonado defensor do resgate de animais. Doações em seu nome podem ser incentivadas para as organizações Fixnation.org , Aspca.org , Pancan.org ou Children.org.
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