fbpx
Previous slide
Next slide
Previous slide
Next slide

PAUL MASVIDAL explica porque substituiu o baixo por sintetizador no novo álbum do CYNIC

Mestre no baixo fretless, Sean Malone, que se suicidou em 2020, fez muita falta no novo álbum do Cynic, Ascension Codes, que foi lançado no ano passado. E o que mais surpreendeu os fãs no mencionado novo álbum da banda, foi o fato de o vocalista e guitarrista Paul Masvidal não ter ocupado a vaga deixada por seu parceiro com um baixista de fato, mas sim com um tecladista convidado, no caso, Dave Mackay. Masvidal concedeu entrevista ao Overdrive e explicou sua inesperada atitude, alegando que não teve interesse em substituí-lo por alguém da função porque a gravação aconteceu muito próxima da data da morte do mesmo, e que encontrar alguém feito Malone seria impossível.

“Era impossível para mim substituir o Sean. Em primeiro lugar, o dom de poder trabalhar com um músico desse nível – sinto que ele é um dos grandes baixistas do nosso tempo, penso que as pessoas não percebem o alcance da habilidade de Malone, ou o quão brilhante ele era como baixista, do mais alto nível”, afirmou. “Quando Malone trabalhava na música com você, ele lhe dava tantas maneiras de interpretar uma música… Ele tinha um vocabulário tão vasto e profundo, e dizia, ‘nós poderíamos fazer isso’, ou, ‘nós poderíamos fazer aquilo’, então, eu sempre fui mimado por ter as melhores linhas de baixo de todos os tempos”, justificou. “Pensei: ‘Eu não posso conseguir outro baixista regular de quatro ou cinco cordas, isso não vai funcionar, não faz sentido’. Não só foi muito perto da perda de Malone, mas qualquer um que eu tentasse colocar em seu assento para tentar fazer um somo como ele, simplesmente não seria justo com os arranjos de baixo. A única maneira que poderia virar a cabeça, era pegar um instrumento diferente para substituir o baixo”.

E Masvidal elogiou o trabalho executado em estúdio por Mackay, afirmando que sua performance foi tão próxima a de um baixista, que muita gente não percebeu a substituição dos instrumentos. “Eu conhecia Dave Mackay através de Plini (guitarrista convidado, que em 2021 também trabalhou com Devin Townsend) e amigos em comum. Nós nos apresentamos juntos no passado e tínhamos uma boa conexão. Ele fez alguns shows acústicos comigo em Los Angeles. Percebi que com a mão esquerda ele tem um certo groove, que é como uma sensibilidade de baixo. Como um pianista, eles têm a mão esquerda tocando baixo e a direita tocando o registro superior – ele apenas conseguiu aquela coisa de baixo groovy da mão esquerda, que faz parte do seu estilo. Pensei, ‘Uau, esse cara tem o vocabulário e ele é um músico monstruoso. Isso pode funcionar’”, recordou.

“Ele é profundo nos sintetizadores Moog – esses analógicos vintage que têm um som muito orgânico. É engraçado, porque eu sinto que é uma daquelas coisas em que se eu não tivesse dito nada sobre ser um sintetizador – sabe, se eu apenas dissesse: ‘Dave Mackay – baixo no álbum’, e não especificasse ‘baixo/sintetizador’, eu diria que metade do disco soa como um baixista matador realmente!”.

Masvidal antecipou na entrevista que já está trabalhando em novas músicas. Antes do suicídio de Sean Malone, no mesmo ano o Cynic se viu de luto pela morte de seu baterista Sean Reinert.

Edições avulsas, assinatura física e digital.

Conheça a nossa Roadie Crew Shop – acesse www.roadiecrew.com/roadie-shop

Apoie nosso jornalismo com uma contribuição de qualquer tamanho.
Seu apoio ajuda a continuarmos melhorando o conteúdo do site com entrevistas exclusivas, resenhas de shows, notícias e artigos. Toda contribuição, por maior ou menor que seja, é muito valiosa para nós. Clique em Doações

Compartilhe:
Follow by Email
Facebook
Twitter
Youtube
Youtube
Instagram
Whatsapp
LinkedIn
Telegram

MATÉRIAS RELACIONADAS

EXCLUSIVAS

ROADIE CREW #278
Janeiro/Fevereiro

SIGA-NOS

43,6k

57k

17,3k

1k

22,4k

Escute todos os PodCats no

PODCAST

ROADIE SHOP

SIGA-NOS

Cadastre-se em nossa NewsLetter

Receba nossas novidades e promoções no seu e-mail

Copyright 2024 © All rights Reserved. Design by Diego Lopes