Formado em 2012 na cidade de Sydney (AUS), o Polaris já havia chamado atenção no EP The guilty and the grief. Agora nesse primeiro álbum Jamie Hails (vocal), Jake Steinhauser (baixo e vocal), Rick Schneider (guitarra), Ryan Siew (guitarra) e Daniel Furnari (bateria) mostram com consistência a força do metalcore australiano em músicas agressivas e viajantes bem produzidas. Há uma ótima interconexão de riffs bem elaborados, melodia e forte carga emocional que tornam a audição legal invés de enjoativa. A versatilidade vocálica de Halis ao mudar de timbre rasgado para limpo e a precisão da bateria também enaltecem os aspectos mencionados. Ao colocar o som pra rolar a entrada com Lucid já destaca a agressividade, algumas bases mais graves e contrapostas com melodias viajantes e marcantes. The Remedy recebeu um vídeo clipe psicodélico legal e tem um pouco de groove e um começo a lá stoner. Em Consume há uma constância maior de agressividade e Frailty tem um fim introspectivo e profundo bem interessante. Dusk to day esboça uma viajem profunda e melancólica mesclada a doses boas de desespero. Ainda se destacam Casualty e os riffs grudentos de The Slow Decay. De forma geral, a principal característica que esse debut transmite é confiança no que ele contém. Um ótimo começo.
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