Um dia antes da primeira apresentação do Iron Maiden em São Paulo, o público paulista poderá assistir também ao British Lion. A banda de Steve Harris, fundador, baixista e principal compositor do Maiden faz uma rápida passagem pelo país – sua segunda vez por aqui – para show único no Fabrique, no dia 5 de dezembro.
A venda de ingressos começa na quarta-feira, dia 30 de outubro, às 10h, pelo site Livepass (com taxa) e bilheteria do estádio Morumbis (sem taxa).
Lançado em 2012 com um álbum homônimo, o British Lion foi criado por Steve Harris para se apresentar em locais pequenos, contrastando com as performances em grandes arenas, típicas do Iron Maiden. Na época, Harris buscava uma forma de explorar músicas mais curtas, orientadas para o hard rock, e experimentar diferentes estilos de baixo.
Para a ocasião, uniu-se a Richard Taylor nos vocais, David Hawkins na guitarra e teclado, Grahame Leslie na guitarra e Simon Dawson na bateria. Juntos, iniciaram apresentações em pequenos locais no Reino Unido.
Em 2018, a banda realizou sua primeira turnê mundial fora da Europa, incluindo apresentações no Brasil, onde tocaram no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Já em 2020, lançaram “The Burning”, segundo álbum de estúdio.
Agora, a banda está de volta à estrada numa nova turnê que inclui, além da passagem pelo Brasil, suas primeiras apresentações na Oceania (Austrália e Nova Zelândia), shows no Japão e, pela primeira vez, na Costa Oeste dos Estados Unidos.
O show contará ainda com a abertura de Tony Moore’s Awake, um espetáculo solo original baseado em um álbum conceitual que foi escrito e gravado pelo cantor e compositor britânico Tony Moore. Ele foi tecladista do Iron Maiden brevemente em 1977.
Além da vontade de se apresentar em locais menores, o British Lion foi criado para explorar os talentos dos músicos envolvidos. Harris explica em nota:
“Levou anos para que isso acontecesse. Originalmente, o vocalista Richard Taylor e o guitarrista Grahame Leslie me enviaram uma fita – isso deve mostrar a vocês há quanto tempo aconteceu. Fiquei impressionado e decidi ajudá-los um pouco, e foi a partir daí que a coisa foi tomando forma. Eu achei que as músicas eram tão impactantes que seria um crime se elas não vissem a luz do dia.”
Sobre o nome British Lion, Steve explica:
“Isso representou muitas coisas para mim. Eu sempre fui patriota. Sempre tive orgulho de ser britânico – não vejo nenhum motivo para não ser. É uma parte enorme do meu ser. Não é como se eu estivesse agitando a bandeira ou tentando pregar, isso não é uma declaração política. É como apoiar seu time de futebol, de onde você é. Acho que se presta a algumas imagens muito fortes também, e para mim isso se encaixa com o som.”
E que som! Inesperado, empolgante e diferente de tudo o que o Iron Maiden fez, British Lion é uma escolha ousada de um dos músicos mais bem-sucedidos, influentes e talentosos do Reino Unido. “Com o Maiden, sempre fizemos o que parece certo, e isso não é exceção. Mas, quanto ao som do British Lion, é natural que soe diferente de tudo o que fiz antes, já que trabalhei com músicos diferentes. Acho que vai surpreender muita gente, e estou muito animado.”
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