O icônico Slash lançará seu novo álbum solo, Orgy of the Damned, no próximo dia 17 de maio pela Gibson Records. O disco já está disponível para pré-encomenda aqui. Orgy… reúne uma coleção de 12 músicas dinâmicas que agitam e revitalizam clássicos do blues com uma abordagem despojada e instintiva. O novo álbum de Slash, Orgy of the Damned, cria uma expressão singular que presta homenagem ao blues.
O primeiro single foi Killing Floor, uma interpretação eletrizante, barulhenta e alegremente desenfreada do clássico de blues de Chicago de 1964, composta por Howlin’ Wolf, e teve como convidados Brian Johnson do AC/DC nos vocais e Steven Tyler do Aerosmith na gaita. Agora, o guitarrista apresenta Oh Well, que conta com a participação do astro do country fora-da-lei Chris Stapleton nos vocais. Trata-se de uma versão transcendental e eletrificada, infundida com blues e folk, do Fleetwood Mac, escrita pelo fundador original Peter Green.
“Então, esta é a Fleetwood Mac original, fundada por Peter Green, um dos maiores cantores, compositores e guitarristas, menos conhecido do público em geral, mas muito conhecido para nós guitarristas dos anos 60 na cena do blues britânico, ele está lá no alto com Eric Clapton, Jeff Beck e Nick Taylor. Ele teve algumas aventuras ruins com drogas e desapareceu no início de sua carreira, mas ele tinha algumas músicas incríveis e Oh Well é uma das minhas favoritas. Lembro-me de ouvir a música no rádio quando eu tinha provavelmente 13 anos, eles costumavam tocar muito tanto a versão mais antiga do Fleetwood Mac quanto a nova versão da banda com Stevie Nicks e Lindsey Buckingham. Sempre amei essa música, e é um ótimo riff de guitarra. Eu toquei com a Blues Ball nos anos 90, e toquei ao vivo aqui e ali. Eu sabia desde o início que queria gravar a música neste disco. Também foi uma das músicas para as quais eu estava tentando descobrir quem seria o vocalista certo, e uma das ideias que tive foi o Chris Stapleton, que é um dos mais brilhantes cantores e compositores da atualidade. Ele também tem uma voz áspera e distinta, então liguei para ele e ele fez um trabalho incrível. Quero dizer, a voz dele é muito legal.”, diz Slash.
Ouça a versão de Slash para Oh Well:
Ao celebrar tanto músicas conhecidas quanto aquelas em grande parte desconhecidas, Slash presta uma homenagem nostálgica ao passado, ao mesmo tempo em que revigora as canções com sua inimitável habilidade na guitarra e o espírito de colaboração. Para Orgy of the Damned, o aclamado guitarrista novamente se uniu ao renomado produtor Mike Clink (Guns N’ Roses/Megadeth) e contou com diversos vocalistas convidados no álbum, incluindo Gary Clark Jr, Billy F. Gibbons, Chris Stapleton, Dorothy, Iggy Pop, Paul Rodgers, Demi Lovato, Brian Johnson, Tash Neal, Chris Robinson e Beth Hart, de maneira semelhante ao seu álbum solo autointitulado Slash, de 2010. Para completar sua banda em estúdio e na estrada, Slash se reuniu com dois de seus colegas de banda de sua formação Blues Ball nos anos 90, o baixista Johnny Griparic e o tecladista Teddy Andreadis, e trouxe o baterista Michael Jerome e o vocalista/guitarrista Tash Neal.
Embora tenha crescido na Inglaterra, a avó americana de Slash o introduziu ao blues desde cedo, e ele se encantou imediatamente com B.B. King. Ao mesmo tempo, seus pais o alimentaram com uma dieta saudável de rock ‘n’ roll britânico dos anos 60, desde The Who até The Kinks. Ao se mudar para Laurel Canyon, Slash se viu cercado por rockers e cantores folclóricos como Joni Mitchell, Crosby, Stills & Nash e Neil Young, todos os quais eventualmente inspiraram sua maneira de tocar e compor. Foi apenas quando começou a tocar guitarra que Slash percebeu que todos os seus músicos favoritos haviam sido influenciados pelos mesmos discos de blues de B.B. King, que ele ouvia quando criança.
Orgy of the Damned abrange uma ampla gama de estilos dentro do gênero blues, indo desde uma interpretação animada e barulhenta de Crossroads de Robert Johnson até uma versão plangente e vibrante de Stormy Monday de T. Bone Walker. Algumas das músicas, como The Pusher do Steppenwolf, Key to the Highway de Charlie Segar e Born Under a Bad Sign de Albert King, foram apresentadas pela Blues Ball de Slash, enquanto outras como Living for the City de Stevie Wonder, eram favoritas de longa data de Slash. Hoochie Coochie Man, escrita por Willie Dixon e famosa por Muddy Waters em 1954, destaca a natureza espontânea e a energia irrestrita de Orgy of the Damned, com Billy F. Gibbons do Z.Z. Top assumindo guitarra e vocais. O grupo entrou em uma sala de ensaios em North Hollywood e começou a criar interpretações ‘soulful’ e animadas das músicas clássicas. Tudo foi tocado ao vivo na sala, com ênfase na improvisação, resultando em uma coleção de músicas dinâmicas, energizadas, imediatas e distintamente familiares.
Ao considerar os vocalistas, Slash abordou seu velho amigo e colaborador, Iggy Pop, que há muito tempo desejava gravar uma música de blues. Pop sugeriu a faixa Awful Dream de Lightnin’ Hopkins, de 1962, uma canção esparsa e arrastada originalmente gravada em violão acústico. A dupla decidiu recriar aquela vibe despojada e gravou sua própria versão lânguida e emocionalmente ressonante, sentados em dois banquinhos no estúdio de Slash. “A interpretação de Iggy para essa música é realmente sublime”, opina Slash. “E é algo que ninguém realmente ouviu dele. No final da faixa, você pode ouvi-lo apenas cantando as partes de gaita.”
Em outras partes de Orgy of the Damned, Demi Lovato empresta sua poderosa voz para Papa Was a Rollin’ Stone, uma versão fervorosa e soulful do single de 1972 do The Temptations que Slash admirava quando criança. Embora a música se incline mais para o R&B, o guitarrista queria dar à ela sua própria interpretação apaixonada. O álbum termina com um número instrumental original envolvente, Metal Chestnut, escrito especificamente para Orgy of the Damned por Slash.
Orgy of the Damned destaca um aspecto menos conhecido da habilidade musical de Slash. Embora sempre tenha abraçado uma ampla gama de estilos e gêneros, o álbum oferece uma rara oportunidade de explorar um lado único de sua técnica e trazer à tona uma jornada animada por suas fortes inspirações no blues, que sempre estiveram em segundo plano em sua ilustre carreira.
Orgy of the Damned também estará disponível em vinil e em CD.
Para mais informações, acesse www.slashonline.com.
Tracklist completo de Orgy of the Damned:
1. “The Pusher” feat. Chris Robinson (vocal e gaita)
Escrita por Wayne Hoyt Axton
2. “Crossroads” feat. Gary Clark Jr. (vocal, guitarra base e solo)
Escrita por Robert Leroy Johnson
3. “Hoochie Coochie Man” feat. Billy F. Gibbons (vocal, rhythm guitar, and solo)
Escrita por Willie Dixon
4. “Oh Well” feat. Chris Stapleton (vocal)
Escrita por Peter Alan Green
5. “Key to the Highway” feat. Dorothy (vocal)
Escrita por Charles Segar, William Broonzy
6. “Awful Dream” feat. Iggy Pop (vocal)
Escrita por Sam (Lightnin’) Hopkins, Clarence Lewis, C. Morgan Robinson
7. “Born Under a Bad Sign” feat. Paul Rodgers (vocal)
Escrita por William Bell and Booker T. Jones
8. “Papa Was a Rolling Stone” feat. Demi Lovato (vocal)
Escrita por Barrett Strong and Jesse Norman Whitfield
9. “Killing Floor” feat. Brian Johnson (vocal)
Escrita por Chester Burnett (Howlin’ Wolf)
*Convidado especial: Steven Tyler na gaita.
10. “Living for the City” feat. Tash Neal (vocal)
Escrita por Stevie Wonder
*Convidadas especiais nos backing vocals: Jenna Bell e Jessie Payo.
11. “Stormy Monday” feat. Beth Hart (vocal)
Escrita por T-Bone Walker
12. “Metal Chestnut”
Escrita por Slash
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