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TOMMY ALDRIDGE (WHITESNAKE): “Eu já usava dois bumbos antes disso virar moda”

Prestes a completar 70 anos de idade, o lendário e exímio baterista Tommy Aldridge segue tocando com mãos de pedra os tambores do Whitesnake. Apesar da idade avançada, Aldridge não deixa de impressionar com seu virtuosismo refinado, que também deixou marcas na banda solo de Ozzy Osbourne, na Pat Travers Band e no grupo Black Oak Arkansas. Influenciado por Louis Bellson no uso de dois bumbos, o baterista americano, nascido em Pearl, no Mississippi, segue sendo referência para inúmeros colegas de profissão, como foi para outro gigante do instrumento, o saudoso Neil Peart do Rush.

Há poucos dias, Aldridge falou ao canal do YouTube The Sessions Panel sobre o seu início na música, seu desenvolvimento como baterista, o uso de dois bumbos e muito mais.

Tommy Aldridge

“Quando comecei a tocar dois bumbos, foi realmente no início de minha jornada de aprendizado… Peguei outro bumbo – não porque era algo que eu tinha em mente, que eu realmente precisava daquilo; foi apenas por conta de um amigo meu que parou de tocar e eu lhe perguntei: “Eu poderia pegar seu bumbo emprestado, apenas para experimentá-lo?”. Porque eu vi uma foto do Louis Bellson com dois bumbos e (pensei): ‘Uau! O que você vai fazer com isso?’. Eu não estava tão familiarizado com o modo de tocar de Louis Bellson, e quando ouvi a respeito, não percebi muito dos dois bumbos. Então, quando peguei o outro bumbo, era só para tocar na minha sala de ensaio, quando eu estava crescendo. Então, eu faria a mesma coisa que eu estava fazendo no bumbo, na caixa, no chimbal e no tom-tom, e estava aplicando os rudimentos – pegando um ‘paradiddle’ e tocando colcheias e dividindo o paradiddle entre minha mão esquerda e meu pé direito, e depois dividia o paradiddle entre minha mão direita e meu pé esquerdo – apenas para exercícios. Não foi nada que alguém disse: ‘Oh, você deveria fazer isso’, ou algo assim. Era apenas uma maneira de eu passar um tempo na minha sala de ensaios… Então, não foi algo que eu planejei, ou que sou um gato esperto que pensou: ‘Eu vou fazer isso e ninguém mais fará. Serei o primeiro’. Nunca pensei assim. Eu estava apenas brincando com os rudimentos e tentando sair da minha bateria com um padrão ou algo que eu não tinha ouvido em um disco ou ouvido alguém fazer. Esse era o meu objetivo”, explicou.

Tommy Aldridge em ação com o Whitesnake

“E assim eu estava tocando dois bumbos antes que se tornasse moda, antes mesmo de aprender o que estava fazendo”, complementou. “Com o passar dos meses e, mais ou menos um ano – eu ainda era bem jovem -, eu começa a fazer algumas dessas coisas tolas no ensaio da banda. E o guitarrista disse: “Uau! Isso foi muito legal. O que é que foi isso?”. E eu disse: “É só um exercício bobo que eu estava fazendo”. Eles disseram: “Tente dentro de uma música”. Então, foram as outras pessoas que entenderam que eu estava trabalhando nisso – rapazes; garotos que eu estava crescendo com eles e aprendendo a tocar junto. E ele (o guitarrista) disse: “Devemos tentar isso em uma música”. Ou seja, foram outras pessoas que me encorajaram à isso. E não parecia haver um contexto musical que fosse aplicável. Então veio o Led Zeppelin e quando ouvi John Bonham fazendo toda aquela loucura no bumbo, que normalmente não é tocada nessa parte do instrumento – os mesmos padrões, mas não tocados nessa parte do instrumento -, eu disse: ‘Oh, há espaço para tocar coisas novas pesadas no bumbo. Quando o ouvi tocar, isso realmente se solidificou em minha maneira de pensar. Eu só estava tentando encontrar maneiras de ser mais pesado, de parecer mais pesado. A música que eu estava começando a tocar, se inclinava e gravitava, e o que mais me acomodava emocionalmente era a música cada vez mais e mais pesada, então eu estava tentando encontrar uma maneira de tocar a música que estávamos inventando de uma maneira que ela parecesse mais pesada. A necessidade foi a mãe daquela invenção”.

Confira abaixo a entrevista completa de Tommy Aldridge e também um pouco de sua performance no PASIC 2019, tocando Crying in the Rain do Whitesnake, seguida de um solo de bateria, com direito ao conhecido momento em que o baterista dispensa as baquetas e usa somente a força das mãos:

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