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MIKE TRAMP (ex-WHITE LION) anuncia turnê de “For Første Gang”, seu primeiro álbum solo em dinamarquês

Mesmo não tendo data divulgada, é certo que o cantor dinamarquês Mike Tramp lançará For Første Gang, seu primeiro álbum solo cantado em seu idioma de origem, em algum momento deste ano de 2022. Recentemente, o fundador do extinto White Lion (e também ex-vocalista do Freak of Nature) lançou o single Min By, primeiro do aguardado álbum, que sairá via Target Records/Mighty Music. Min By (em português “Minha Cidade”) é uma música que ficou engavetada por mais de quatro décadas (leia mais aqui e assista ao clipe abaixo). Nesta quarta-feira (09), Tramp anunciou os únicos shows da turnê que fará, e em seu próprio país, para promover For Første Gang.

Confira o cartaz com as datas da turnê:

Tramp nos faz uma longa explanação sobre seu novo álbum:

“Antes havia mídias sociais e não nos comunicávamos via Facebook ou sites. Havia apenas o rock and roll. Um novo álbum, seguido de uma turnê, e às vezes uma história ou duas em revistas de rock com muitas fotos coloridas que contavam uma história maior do que a vida. Tudo isso se foi, e agora estamos aqui…

Vocês sabem como eu pareço quando estou trabalhando, ou construindo a minha fazenda ou quando visito o Wallmart às 3 da manhã. Compartilho meu dia e minha vida diária com vocês, bem ou ruim. Mas é difícil acompanhar e, às vezes, uma escolha difícil do que compartilhar, o que comentar ou o quanto falar de você. Sou um grande fã de Thin Lizzy e Queen, e sou discípulo de (Bob) Dylan, (Tom) Petty e (Bruce) Springsteen. Ainda assim, há muito tempo entre quando eu os ouço. Preciso de uma pausa, mesmo do meu amor e paixão, até mesmo dos meus hobbies. Portanto, eu simplesmente não escolho seguir a vida diária do meu herói. Me apaixonei pela música deles e não me importo nem um pouco com suas posições políticas, suas preferências sexuais ou se alguma vez eles roubaram um supermercado ou se apertaram a bunda de alguém; não me importo com o jeito que Ricky Gervais fala, adoro a música dele e como ela me faz sentir. Então, no meu caso escolho não postar a vida cotidiana, porém me apego a coisas importantes, como minha música e meus shows. Afinal, foi assim que você e eu nos conhecemos, e quero continuar assim. Sou o leiteiro entregando leite para vocês, basta substituir leite por música e pronto, é o que vocês terão.

Agora que tirei essa parte do meu caminho… Em novembro de 2020, meu melhor amigo Lars Daneskov, que também é autor da minha biografia dinamarquesa, (intitulada) Vagabond, e um homem que sabe mais sobre mim do que eu mesmo, me mandou a letra de uma música que ainda não tinha melodia ou música. Nos meus 45 anos de vida artística, vivendo 100% de fazer música, eu nunca tinha composto música para letras pré-escritas. A maneira como escrevo canções é, primeiro estabelecer a música e a melodia, enquanto canto um monte de coisas que não fazem muito sentido, exceto as sílabas. Então, uma vez que eu saiba, não vou mudar a melodia novamente. Começo a escrever as letras finais. Assim sendo, para começar, receber letras apresentadas a mim por outra pessoa não era algo que eu implorava, mas ao mesmo tempo letras que pareciam que eu mesmo as teria escrito foi uma grande surpresa e eu me deparei com um verdadeiro desafio. Eu não contava com compor músicas em dinamarquês (minha língua materna), não tinha planejado isso, mas isso falou muito alto comigo. Sabendo que já tenho 12 álbuns solo em meu nome, e é seguro dizer que tenho meu próprio som e estilo, esta nova aventura tinha que ser nova em todos os sentidos. Daí, no mesmo dia em que recebi essas primeiras letras, sentei-me ao piano e comecei a escrever uma música em torno de letras pré-escritas. No começo eu odiava as restrições que isso me dava, mas depois comecei a fazer algo que não tinha feito antes enquanto escrevia, e isso abriu um mundo totalmente novo dentro do meu próprio mundo. Era óbvio que essa música e a que viria a seguir seria algo completamente novo, não apenas com letras em dinamarquês, mas o tipo de música que eu estaria escrevendo. De muitas maneiras, o que saiu de mim foram memórias e reflexões da música que entraram na minha vida antes mesmo de eu pensar em me tornar algo no mundo da música.

Em 9 de março de 2022, este álbum foi concluído, mixado, masterizado e colocado em um lugar seguro até ver a luz do dia no início do outono. Comecei querendo escrever esta mensagem pessoal especialmente para todos vocês que não moram na Dinamarca e para vocês este projeto – ou o que quer que vocês chamem – será, de certa forma, estranho, mas também muito centrado na pequena Dinamarca. Eu quase sinto que estou decepcionando vocês, porque este álbum é muito para a Dinamarca e o jeito que eu cresci, antes de deixá-la aos 18 anos. Eu deveria fazer outro álbum em inglês. Quando todo cartaz de show diz, ‘A voz do White Lion’, sinto que tenho um catálogo fenomenal de álbuns solo que fala alto e claro de quem eu sou, mas no palco eu toco minhas próprias versões das músicas que compus no White Lion com Vito Bratta (guitarra), e vou dormir me perguntando: ‘isso faz algum sentido?’. Ainda assim, sinto que preciso dar algo novo ao meu público internacional também, então veremos em breve.

Ainda sobre o próximo álbum, For Første Gang (Pela Primeira Vez, em português), será algo novo para todos, mesmo que você não entenda o que eu canto.

Muito amor e paz para todos vocês”.

Mike Tramp em seus tempos de White Lion

Mike Tramp tornou-se famoso nos anos 1980 com o sucesso do White Lion, grupo que fundou quando foi morar nos Estados Unidos e que se transformou em um dos mais aclamados do hard rock, principalmente pela qualidade de seus clássicos quatro primeiros álbuns de estúdio, Fight to Survive (1985), Pride (1987), Big Game (1989) e Mane Attraction (1991). No final de 1991, em meio a turnê de Mane Attraction, a banda encerrou suas atividades e pouco depois Tramp montou o Freak of Nature. Era uma banda que soava mais pesada, mas que, longe de ter os mesmos holofotes do White Lion, não passou do terceiro álbum, Outcasts, sucessor de Gathering of Freaks (1994) e de Freak of Nature (1993). No mesmo ano de 1998, no qual lançou o último álbum do Freak of Nature, Tramp deu início à sua carreira solo com o lançamento de Capricorn. No ano seguinte, contudo, ele reformulou o White Lion sem nenhum de seus ex-parceiros da formação clássica – Vito Bratta (guitarra), James LoMenzo (baixo – Megadeth, Ozzy Osbourne, Pride & Glory, David Lee Roth, John Fogerty, Black Label Society e muitos outros) e Greg D’Angelo (bateria – ex-Ace Frehley, Anthrax). A partir dali, Tramp lançou alguns novos materiais sob a tutela do nome White Lion, porém nenhum deles obteve a qualidade de seus antecessores. A partir de 2009, Mike Tramp voltou a se dedicar única e exclusivamente à sua carreira solo. Desde então, ele vem lançando álbuns regularmente.

Para mais informações sobre Mike Tramp, visite: www.trampthology.com 

Webshop: https://targetshop.dk/en/miketramp

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