A New Wave Of British Heavy Metal marcou um momento de transformação, com bandas emergentes e cheias de energia surgindo no Reino Unido, abrindo caminho para um novo capítulo na história do Metal. O guitarrista e vocalista John Mortimer, do Holocaust, que já teve músicas gravadas pelo Metallica, Gamma Ray e Six Feet Under, revelou certa vez à ROADIE CREW algumas de suas memórias mais marcantes, como mudar o nome de Preying Mantis para evitar confusão com o Praying Mantis.
Relembrando a atmosfera da NWOBHM, ele destacou o sentimento de empolgação que permeava o ar. Cada semana trazia o surgimento de uma nova banda com singles e álbuns independentes, além de shows que cativavam o público. “Existia um tipo de sentimento de que algo novo esta acontecendo, algo que certamente teria consequências. Agora, quando olhamos para trás e escutamos as coisas daquela época, de 80 à 83, soa datado e antigo, mas naqueles dias era uma coisa bem radical e nova”, disse.
Porém, sobre a interação com outros nomes da cena, Mortimer revela que, devido ao isolamento geográfico na Escócia, o Holocaust não tinha um contato próximo com grupos como Iron Maiden, Saxon, Samson, Blitzkrieg, Praying Mantis e Witchfynde. No entanto, relembra uma conversa interessante nos bastidores de um show com Bruce Dickinson, quando o vocalista ainda fazia parte do Samson. Apesar de não serem amigos pessoais dos músicos das bandas inglesas, o respeito mútuo e a camaradagem do movimento da NWOBHM eram palpáveis.
Apesar de preferir outras músicas do Holocaust, Mortimer destaca “Heavy Metal Mania” como uma que captura perfeitamente a atmosfera do movimento na NWOBHM.
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