No último dia 29 de agosto, Iggor e Max Cavalera deram início à “Morbid Devastation Tour”, para divulgação das regravações dos respectivos clássicos EP e álbum Bestial Devastation e Morbid Visions.
Acompanhado os irmãos mineiros na estrada estão o filho de Max e sobrinho de Iggor, Igor Amadeus Cavalera (Healing Magic, Go Ahead and Die – baixo), e Travis Stone (Pig Destroyer, Desolus – guitarra solo). Como bandas de abertura, os Cavalera contam com o Exhumed e o Incite.
Mantendo-se fieis à energia crua e discordante dos primeiros dias de Sepultura, as faixas são entregues como se fossem um soco atrás do outro, autenticamente reminiscentes dos caóticos shows ao vivo dos anos 80. O quarteto capturou a essência do cemitério desses álbuns com um vento fresco, demonstrando do início ao fim que Morbid Visions e Bestial Devastation irão mais uma vez acordar os mortos de seu túmulo.
Assista o trailer da turnê:
Veja no cartaz as datas da “Morbid Devastation Tour”:
Quase quatro décadas depois de iniciarem a carreira no metal, os irmãos Cavalera regravaram os cataclísmicos lançamentos de estreia que deram início a tudo para eles, Morbid Visions e Bestial Devastation. À medida em que os thrashers do Brasil voltam à sua criação agressiva e primitiva, torna-se aparente que o vínculo entre Max na guitarra e nos vocais e Iggor na bateria só foi fortalecido imensamente desde suas primeiras gravações, uma conexão tão estrondosa que apenas esses dois poderiam criar.
Morbid Visions e Bestial Devastation foram regravados no The Platinum Underground. Os álbuns foram produzidos pelos próprios Max Cavalera e Iggor Cavalera, enquanto John Aquilino cuidava da engenharia de som. Arthur Rizk foi responsável pela mixagem e masterização de ambos os álbuns.
O Cavalera convocou Eliran Kantor para recriar a arte de ambos os álbuns. Max Cavalera comenta: “À medida em que endurecemos, ano após ano, é preciso voltarmos para onde tudo começou. Regravamos Bestial Devastation e Morbid Visions com o som incrível de agora, mas com o espírito cru e atemporal deles. A obra de arte reflete os tempos em que vivemos atualmente. Apocalíptico como o inferno! Também temos duas novas faixas com riffs daquela época, lembrados de cor”, fiz Max, referindo-se às músicas Burn the Dead e Sexta-Feira 13.