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JEFF SCOTT SOTO: “Eu amaria trabalhar com YNGWIE MALMSTEEN de novo”

De uns tempos para cá, o vocalista Jeff Scott Soto, hoje no Sons of Apollo, começou a postar em seu Twitter vídeos e fotos de antigas bandas que integrou, entre elas, a do genioso Yngwie J. Malmsteen, com a qual gravou dois álbuns solo do guitarrista, Rising Force (1984) e Marching Out (1985). Em uma de suas postagens, Soto comentou: “O compartilhamento de hoje é um achado que encontrei querendo mostrar um pouco de amor pelo meu tempo com Yngwie. Das muitas (coisas) que encontrei, escolhi esta apresentação que Marcel (Jacob, baixo) e eu fizemos com ele, junto com Tommy Aldridge (bateria) e Mats Olausson (teclado), de 1996. Oh yeah, eu enfeitei as palavras!”. Veja abaixo.

Essa atitude do vocalista acendeu nos fãs a esperança de uma possível reunião entre Soto e Malmsteen. A expectativa aumentou ainda mais após a declaração de Soto à Jimmy Kay, do canal The Metal Voice, respondendo se toparia trabalhar novamente com o sueco.

“A palavra-chave é ‘com’. Eu faria algo ‘com’ Yngwie, sinceramente não quero fazer algo ‘por’ Yngwie”, disse. “Eu já fiz isso. E neste ponto da minha vida, trabalhei minha própria carreira, trabalhei da minha maneira o meu próprio nome. Eu, verdadeiramente, valorizo e sou muito feliz pelo fato de ter começado (a carreira) com Yngwie. Sou muito grato. E por esse motivo, nunca direi nada de negativo ou ruim sobre ele novamente, porque percebo que estamos ficando mais velhos. Quero deixar esta terra com todos os termos amigáveis, e quero ter certeza de que todos estejam se dando bem e que toda a água esteja debaixo da ponte. Mais ou menos como o que Sammy (Hagar) tem pregado sobre tudo o que rolou com o Van Halen. Ele quer sair em paz, com todos tendo o mesmo sentimento que eles tinham quando estavam juntos. E estendo esse ramo de oliveira para os “Yngwies” e “Neal Schons” (guitarrista do Journey, ex-Hardline), ou qualquer pessoa que tenha esse tipo de cunha entre nós. Eu adoraria trabalhar ‘com’ Yngwie em algo, porque acho que seria mágico. Acho que seria algo que percorreria um longo caminho, – ainda maior do que o que já percorremos”.

Em 2017, Soto e Malmsteen travaram uma guerra de palavras, pelo fato do guitarrista ter afirmado em uma entrevista que ele “sempre compôs tudo”, incluindo letras e melodias, e simplesmente contratou vários vocalistas para cantar seu material.

Jeff Scott Soto e Yngwie Malmsteen na primeira metade dos anos 1980

Na época, em entrevista ao programa US American Made Guitars, Soto falou sobre as declarações de Malmsteen, dizendo que é uma “informação falsa” sugerir que ele não contribuiu em nada para os primeiros álbuns do guitarrista, porque “nós co-compusemos (algumas daquelas) músicas juntos”. E afirmou: “Ele dizer: ‘eu compus todas as letras e melodias’, é uma falsidade absoluta. E ele pode até estar falando com algum tipo de raiva ou conversa descartável que possa estar tendo, mas quando isso é colocado em texto, parece muito grosseiro e arrogante. Então, é claro, eu não levo esse tipo de coisa muito para o (lado) pessoal”.

O cantor continuou dizendo que falhas de memória podem ser, pelo menos em parte, culpa dos comentários de Yngwie. “Yngwie compôs muitas de suas próprias coisas, ele compôs muitas coisas sozinho ao longo dos anos quando se trata de letras e melodias. Talvez nos últimos oito álbuns… Eu nem sei quantos álbuns ele lançou, mas devido a tantos que ele lançou, sua memória está claramente embaçada quanto aos que ele não fez tudo aquilo (sozinho).” E continuou: “Joe Lynn (Turner) foi um colaborador muito importante no álbum (Odyssey) que fez com Yngwie, assim como eu, assim como alguns dos outros vocalistas envolvidos com ele. Talvez mais tarde isso tenha mudado e os outros caras deviam estar cantando as letras dele. E eu também em algumas músicas. Quero dizer, I Am A Viking eu não escrevi nenhuma palavra ou melodia nela, mas as coisas que fizemos juntos, são coisas que fizemos juntos. E há algumas coisas que eu fiz por conta própria – ele não adicionou ou removeu uma única coisa sequer. Então, novamente, é memória seletiva. Pode ser que ele não queira falar sobre mim, ele tem um gosto ruim na boca sobre mim, então, fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir que todos saibam o quão subestimado meu papel foi em sua vida e carreira”.

Na mesma entrevista à US American Made Guitars, Soto falou o que pensa sobre o porque de Malmsteen ter feito comentários depreciativos na imprensa sobre ele e outros cantores: “Se alguém sabe algo sobre Yngwie é… Os negócios dele, a esposa administra. Ao longo dos anos, ela conseguiu mais controle sobre as pessoas na vida dele, as que estavam na vida dele, e é realmente triste ver que muitos de nós ficamos meio “trancados”. Lenta, mas seguramente, todo mundo que estava no passado dele, incluindo sua banda, inclusive eu, que realmente mantinham uma grande amizade e relacionamento com ele, falávamos apenas por telefone. Fomos largados pelo caminho por qualquer razão, paranoias ou o que quer que seja. Realmente, não entendo isso. Na verdade, tive um ótimo relacionamento com os dois, e cada vez mais vi que eles estavam afastando todo mundo. Eles queriam que seu círculo interno fosse tão pequeno, e nunca fiz nada para interromper esse círculo. Mas haviam outros ao redor, dos quais sou muito próximo, tipo Marcel Jacob, que era o baixista que estava na banda (de Yngwie) quando eu também estava. Tivemos uma banda chamada Talisman por cerca de dezenove anos, até que (Marcel) tirou sua própria vida em 2009. Mas ele e Yngwie tiveram algum conflito e isso mexeu com minha cabeça por alguns anos, até Marcel realmente falecer em 2009. Quando isso aconteceu, assumi, como todo mundo que conhecia Marcel, os caras da banda Europe, tantas pessoas, grandes ou pequenas, lamentaram a morte de Marcel. Todos esperavam que Yngwie fizesse o mesmo e, quando ele não fez, isso expôs todo mundo da maneira errada, inclusive eu. Tentamos, pelo menos, obter uma declaração ou um reconhecimento disso, e quando ele simplesmente não o fez, mas sim passou a desligar as pessoas, bloqueando-as ou alterando seu número para que ninguém pudesse mais falar com ele sobre isso, para mim… Bem, eu fiz uma declaração e, provavelmente, aquilo trouxe tudo à tona, dizendo: “Para mim, Yngwie está morto. Não quero saber ou ouvir falar dele”.

Soto também comentou: “Marcel era um dos meus melhores amigos, e se você não esquece os problemas quando alguém morre, para mim, essa é a maneira mais fraca e juvenil de lidar com a vida. E (minha declaração) deve ter aborrecido ele, porque, de repente, fui bloqueado”, finalizou.

Há alguns meses, em uma postagem do também vocalista Tim “Ripper” Owens (ex-Yngwie Malmsteen, Judas Priest e outros) no twitter, que disse ‘eu não acho que Yngwie Malmsteen gosta mais de mim’, após alguns comentários do guitarrista em uma entrevista ao Metal Wani, que foi publicada no site Blabbermouth, Jeff Scott Soto respondeu ao colega de profissão “bem vindo ao GRANDE clube”.

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