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5 anos sem JEFF HANNEMAN (Slayer)

Na última semana, mais especificamente no dia 02 de maio, completou cinco anos que o guitarrista do Slayer Jeff Hanneman, então com 49 anos de idade, faleceu em um hospital de Island Empire, na Califórnia, onde residia. A saúde de Hanneman acabou se complicando à partir de 2011, conforme comunicou o baixista e vocalista Tom Araya: “Jeff está gravemente doente. Ele contraiu uma bactéria que devorou a carne em seu braço. Então, eles (os médicos) abriram seu braço, do pulso ao ombro, e fizeram um enxerto de pele nele e o limparam. Foi um vírus devorador de carne, então ele ficou muito, muito mal.” O que aconteceu foi que uma aranha de espécie venenosa o picou no braço direito, o que acarretou em uma grave infecção no tecido subcutâneo do membro. Chamada de fasciíte necrosante, ou fasciíte necrótica, tal infecção é rara, sendo mais popularmente conhecida como “bactérias devoradoras de carne” – como explicou Araya. A situação era crítica e fez com que toda a extensão do braço de Jeff Hanneman perdesse bastante massa muscular, além de carne e pele.

Slayer-2012

Como providência imediata, o guitarrista resolveu se cuidar, mantendo-se temporariamente afastado dos palcos. Araya, Kerry King (guitarra) e Dave Lombardo (bateria) acharam por bem não pararem a turnê de “World Painted Blood”, décimo ‘full lenght’ do Slayer: “Nós vamos esperá-lo melhorar, até ele estar cem por cento recuperado para se juntar á nós”, dizia a nota do frontman. Assim sendo, para o lugar de Jeff o Slayer tomou emprestado do Exodus seu guitarrista principal, o igualmente respeitado e influente Gary Holt, também considerado como um dos pilares do thrash metal norte-americano. Mas por ter que dividir sua agenda entre o Slayer e o Exodus, para alguns shows europeus Gary teve que cumprir compromissos com sua banda oficial, forçando o Slayer a recrutar Pat O’Brien, do Cannibal Corpse, como seu suplente. Enquanto isso, a reabilitação de Hanneman parecia estar indo bem, tanto que no dia 23 de abril ele fez uma aparição na parte do bis do show americano que a banda realizou no Empire Polo Grounds, em Indio, California, pelo histórico “Big 4 Festival”, que contava também com Metallica, Megadeth e Anthrax. Na ocasião, Jeff tocou dois hinos da banda, que nasceram de suas mãos: a sombria “South of Heaven” e a polêmica “Angel of Death”. Mas o que ninguém imaginava é que essa seria a última vez que o guitarrista subiria num palco.

Até aquele momento, o ano seguia com todos confiantes quanto à recuperação do músico, mas quanto à gravar um novo disco do Slayer sem a presença de Jeff causou controvérsias públicas dentro da banda. Em entrevista à revista Billboard, Araya se pôs relutante: “Não há como irmos à um estúdio sem ele”, afirmou. “Como uma banda, não vamos fazer nada sem ele. Ele é parte integrante. Precisamos de suas habilidades musicais, e de escrita. Iremos adiar até ele estar 100% para participar do processo e fazer parte de tal”, sentenciou. Por sua vez, Dave Lombardo emitiu uma postagem em seu twitter alegando que novas músicas estavam começando a ser escritas, sendo que ele e King já tinham três prontas.

Slayer no início de carreira

Entretanto, o ano de 2013 começou com péssimas notícias, da banda e de Jeff Hanneman. Em 21 de fevereiro, Lombardo chocou os fãs ao anunciar em sua página no Facebook que estava deixando o Slayer, sem nem ao menos esperar pelos shows agendados na Austrália. Os motivos foram desavenças com Kerry King devido à discordâncias quanto a parte financeira da banda. Não podendo desmarcá-los, o Slayer tratou de recorrer ao velho amigo John Dette (ex-Testament), que em 1996 já havia passado pela banda quando assumiu a vaga deixada pelo até então dono do posto, o ex-Forbidden Paul Bostaph, que também havia substituído Lombardo quando o mesmo se desligou da banda em 1992, já por problemas pessoais com os demais integrantes. Se os fãs já estavam desanimados em ver o Slayer desmantelado, tendo apenas dois integrantes originais na formação, a coisa ficou ainda mais preocupante quando, no mesmo mês, notícias davam conta da piora da saúde de Hanneman. O músico estava internado, só que dessa vez não por causa da necrose em seu braço, mas sim por insuficiência hepática, que resultou em cirrose hepática, em decorrência de alcoolismo. Era o fim da linha para Jeff Hanneman, que fora à óbito. Mais tarde, laudos médicos decretaram ser exatamente a cirrose hepática a causa mortis. A informação desmistificou notícias e boatos que davam conta de que Jeff havia falecido devido aos danos causados pelo aracnídeo. O comunicado oficial de sua morte foi dado na página de sua banda no Facebook: “O Slayer está devastado ao informar que o companheiro de banda e irmão, Jeff Hanneman, morreu por volta de 11h desta manhã, próximo à sua casa, no sul da Califórnia. Hanneman estava em um hospital da região quando sofreu insuficiência hepática. Ele deixa a esposa Kathryn, a irmã Kathy e os irmãos Michael e Larry, e sua falta será profundamente sentida. Irmão Jeff Hanneman, descanse em paz (1964 – 2013)”.

Hanneman era um cara que convivia com muitos fantasmas. Enfrentou problemas com o vício, não só com alcoolismo, mas também com cocaína e pílulas, conforme revelou em 2004 ao site Blabbermouth: “Bem, eu, Tom e alguns dos meus amigos, costumávamos mesmo usar cocaína. Como um dia Tom foi me deixar em casa e acho que eram 7 ou 8 horas da manhã, e acho também que depois de passar dois dias acordado, ele estava dirigindo e eu empurrando essa merda no nariz e tomando algumas outras coisas, que podiam simplesmente me levar à morte ou algo do tipo. Isso é ir longe demais! Então eu parei, e ele (Tom Araya) também parou…

Memorial para Jeff Hanneman

Acho que agora ele apenas fuma maconha, enquanto eu apenas bebo”, disse. Em outra entrevista, Araya confirmou: “Você começa a ganhar um pouco de dinheiro, e, quando se dá conta, está ali. Ela (droga) está prontamente disponível e as pessoas adoram fornecê-la. Depois de uma farra que durou um fim de semana, você se vê dirigindo na rodovia às seis da manhã – estou dirigindo e Jeff está “alimentando” meu nariz e também cheirando. De repente, você percebe o quão facilmente isso poderia dar em merda. Eu me lembro de parar, olhar em nossa volta – ninguém mais na pista – e dizer para Jeff: ‘Cara, isso é louco pra caralho. Olha pra gente! Não podemos fazer isso’. Então paramos, jogamos o que tínhamos pela janela e nunca mais tocamos naquilo. Ele ficou com o álcool e eu com minha erva e seguimos com nossas existências. Tínhamos nossos vícios, mas não deixávamos com que eles controlassem nossas vidas como você vê com muitas outras banda que estão apenas começando. Isso era o que eu achava mais legal em nós – não deixávamos que aquelas coisas nos destruíssem. Tínhamos controle de nós mesmos, até certo ponto”. Lombardo fala mais a respeito: “Jeff sempre foi um bebedor. Ele sempre tinha uma lata grande de Corrs Light na mão. Sempre”. Kerry King acrescenta: “Jeff e eu sempre bebíamos. Chamam Steven Tyler e Joe Perry (Aerosmith) de “toxic twins”, nós éramos os “drunk brothers”. A diferença era que eu não acordo pela manhã precisando de uma cerveja. Jeff não sabia como não beber”. Seu suplente no Slayer e amigo desde o início do Exodus Gary Holt diz ainda mais: “Nós fazíamos farra. E muita! Tenho um milhão de fotos nossas das antigas curtindo e bebendo, com cervejas na mão ao meio dia”. King relembra qual foi o período mais assustador das bebedeiras de Jeff: “A única coisa que me vem à mente, foi quando estávamos na turnê de “Divine Intervention” (em 1994/95), quando Paul (Bostaph) estava conosco, e queríamos tocar “Sex, Murder, Art” ao vivo. Mas, a bem da verdade, naquele álbum eu toquei tudo no estúdio, então eu não acho que Jeff tocaria aquela música. Ele estava simplesmente zoado demais para aprendê-la, então Paul, Tom e eu apenas a tocamos como trio, porque Jeff não vinha ao palco tocá-la. Depois disso, lhe dissemos: ‘Cara, ouça, goste você ou não, você é parte desta banda, e se decidirmos tocar uma música, você tem que tocar essa porra!’.

Ainda sobre o alcoolismo, a esposa de Jeff, Kathryn Hanneman, também tem histórias pra contar: “Cerca de um ano mais ou menos, depois que nos conhecemos (no início do Slayer), Jeff se mudou para a casa dos meus pais, e meu pai sempre vinha pra casa e tomava uns Martinis. Ele oferecia uma bebida a Jeff e os dois sentavam e tomavam seus Martinis e jogavam vídeo games. Então, eu conheci Jeff bebendo desde o começo. Eu nunca entendi de fato, mas beber sempre foi uma grande parte da vida de Jeff. Eu expressava minha preocupação, e ele se continha por alguns meses – mas daí ele voltava a beber. Alguns anos antes de o pai dele morrer, em 2008, notei que Jeff estava dependendo do álcool para começar seu dia. Mas eu não podia dizer muito naquela altura, porque eu sabia que acabaríamos brigando sobre isso. E eu não vou dizer que não bebia com ele, bebia sim, e bastante algumas vezes. Achei que, como eu não conseguia parar com aquilo, que me juntasse. Mas, eventualmente, eu me dei conta de que não poderia continuar daquele jeito, e que se eu parasse, poderia ajudá-lo a afastar-se daquilo também. Mas eu não consegui. Ele dependia demais daquilo apenas para poder aguentar o dia”.

Memorial para Jeff Hanneman

Em 2015, Kerry King foi entrevistado pelo Spotify Metal Talks e lembrou como foi que recebeu a notícia da morte do velho amigo: “O dia que Jeff morreu foi estranho e muito surreal. Sabia que ele estava mal no hospital, mas ninguém esperava que ele partisse tão cedo. Naquele dia fui ensaiar e chegando ao estúdio o telefone tocou, era meu ‘tour manager’, atendi e ele disse: ‘Jeff se foi!’. Compreendi na hora o que ele quis dizer, pois não era uma pergunta. Fiquei terrivelmente chocado, me pegou de surpresa. Entretanto, eu sabia que aquilo aconteceria, só que não tão rápido. Larguei o telefone e entrei pra sala de ensaios. Estávamos Paul Bostaph e eu ensaiando naquele dia. Eu disse: ‘hey cara, tenho que te contar uma coisa. Jeff não está mais conosco’. Ele não entendeu e me perguntou: ‘o que você quer dizer com isto?’. Respondi: ‘Jeff partiu’. Foi assim que tudo aconteceu. E ensaiamos, pois levamos isto à sério, tínhamos que ensaiar algumas coisas”. Naquela mesma noite, King compareceu à edição número 5 da premiação anual do Revolver Golden Gods Award Show. Sem derramar lágrimas ou demonstrar abatimento, antes de anunciar o vencedor Slipknot, King dedicou uma bebida à Hanneman, pediu que ninguém fizesse silêncio e sim barulho. Sua atitude gerou controvérsia entre os fãs. Ele relembra: “Naquela noite eu tinha que ir, pois eu estava escalado para apresentar uma premiação junto com Zakk Wylde. E eu não sabia o que fazer. ‘Devo ir ou não?’, pensava. Então, decidi: ‘Não posso falhar com Zakk. Jeff iria querer que eu estivesse lá’. Então eu fui. Estive com Zakk – sei que no You Tube tem um registro do que fizemos. Pensei sobre o assunto enquanto ia de minha casa à Hollywood, coisa de uma hora de viagem. ‘O que vou dizer?’. Não queria tornar a coisa depressiva, a tendência já era de tristeza pelo acontecido. Eu queria passar a ideia de algo que agradasse a Jeff. Eu sabia que ele não iria querer um minuto de silêncio ou coisa assim, não era o estilo dele. Então, pensei: ‘Jeff gostaria de um minuto de barulho’. E foi por isso que pedi que fizessem aquilo. Alguns amaram, outros odiaram. De qualquer forma, acho que foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Não me arrependo. Pedi para erguerem um brinde, não importa se você bebe ou não. Não lembro exatamente o que falei, mas foi algo do tipo: ‘levante suas mão e brindem nosso irmão que partiu’. Não fez com aquele se tornasse um bom dia, mas ao menos contribuiu para que ficasse um pouco melhor”.

No dia 23 de maio de 2013, aconteceu um memorial para Hanneman no Hollywood Palladium, em Los Angeles, Califórnia. O serviço foi aberto ao público de todas as idades. Na cerimônia, que durou cerca de quatro horas, apareceram King, Lombardo, Holt, e Bostaph, além de músicos como Robert Trujillo (Metallica), Robb Flynn (Machine Head), Chuck Billy (Testament), John Tempesta (The Cult, Exodus, Testament) e Shavo Odadjian (System of a Down). O curioso é que até num momento como esse as polêmicas não deram descanso para Jeff. Fieis da Igreja Batista de Westboro (EUA), grupo fundamentalista que, segundo a revista “NME”, tem o costume de protestar em funerais de soldados e também em locais de shows, como aconteceu com Radiohead e Foo Fighters, por exemplo, prometeram comparecer no local para fazerem o mesmo. Mas os integrantes do Slayer enfrentaram a situação com elegância e deram a seguinte sugestão aos fãs através do Facebook: “Vocês querem realmente enfurecer a Igreja Batista de Westboro no memorial ao Jeff? Faça exatamente o que os membros do Slayer e a família irão fazer: ignore-os totalmente. Eles não existem. E então entre para celebrar a vida de Jeff conosco”.

Passados dois meses da morte de Jeff Hanneman, o Slayer voltou a cair na estrada pela “World Domination Tour”, com Holt na guitarra e Paul Bostaph de volta ao posto que havia deixado em 2001. No segundo show, realizado no Muziektheater de Enschede, na Holanda, em 06 de junho, ou seja, no chamado “Dia Internacional do Slayer”, o grupo voltou para o bis com uma homenagem especial para o guitarrista. Durante a execução de “South of Heaven” e “Angel of Death”, que foram exatamente as duas últimas tocadas pelo guitarrista quando de sua mencionada participação no show americano do “Big 4”, um enorme backdrop surgiu atrás do palco, estilizado com o mesmo design do shape de uma das guitarras que Hanneman utilizava, em que seu sobrenome aparecia em destaque em meio aos dizeres “Angel of Death” e “Still Reigning”, no rótulo que simulava o da cerveja Heineken. Falando em guitarra, uma curiosidade… Pode ser que você esteja se perguntando o que foi feito com as que Hanneman colecionava e usou durante toda sua carreira. Bem, todas elas acabaram sendo compradas por Jeremy Wagner, também guitarrista, da veterana banda de death metal, Broken Hope. A viúva lhe vendeu sete guitarras no valor de 12 mil dólares cada, para levantar dinheiro para o projeto “Wounded Warrior”.

Último show de Jeff Hanneman

Nascido Jeffrey John Hanneman, no dia 31 de janeiro de 1964, na cidade de Oakland, Califórnia, porém criado em Long Beach, o saudoso guitarrista era filho de pai alemão, um veterano da Segunda Guerra Mundial, assim como outros membros da família. Naturalmente, falar de guerra era comum na casa dos Hanneman. Criados nesse ambiente, Jeff e seus irmãos tomaram gosto pelo assunto e se divertiam brincando e colecionando objetos relacionados à guerra. Ter crescido e sido educado nesse tipo de ambiente, despertou em Jeff uma estranha fascinação por histórias sobre o nazismo. Isso lhe deu muita dor de cabeça enquanto sendo um dos principais compositores do Slayer, pois muita gente passou a acusá-lo de ser nazista. Mas seu caso era o mesmo do também saudoso Lemmy Kilmister (Motörhead), que também era um entusiasta do assunto e colecionador de objetos sobre nazismo. Ambos sempre negaram serem adeptos ao nazismo, eram apenas aficionados pelas histórias. “Jeff escrevia o que escrevia e as pessoas analisavam aquilo e tiravam conclusões, mas para ele era apenas uma música sobre isso ou aquilo. Não havia nenhum significado profundo por trás de nada. E muito do que ele fazia, era porque sabia que causaria uma reação – ele sabia que teria resposta. E se você vai criar caso com isso, problema seu – essa era a postura dele em relação a isso. Uma das músicas de Jeff que mais gerou polêmicas foi “Angel of Death”, do disco que é considerado uma das maiores obra primas da história da música pesada: “Reign in Blood” (1986). Em “Angel of Death”, Hanneman fala das atrocidades cometidas pelo sádico e cruel médico nazista Josef Mengele, o “Anjo da Morte”, que fazia experiências das mais inimagináveis, impiedosas e desumanas com as vítimas dos campos de concentração de Auschwitz, que após algumas semanas sendo usadas para testes, com elas ainda vivas e sem anestesia, eram encaminhas para morrerem nas câmaras de gás. Entre os judeus, Mengele dava preferência em ter como cobaias, gêmeos idênticos, grávidas, anões, anômalos e pessoas nascidas com heterochromia iridum (olhos de duas cores diferentes). Apesar de Jeff Hanneman ter sido acusado de fazer apologia ao nazismo nessa letra, basta dar uma lida que você notará que ela é escrita sob a perspectiva do algoz e não por anseios do autor.

Lápide de Jeff Hanneman

Musicalmente, Jeff cresceu ouvindo os discos de heavy metal de sua irmã mais velha, Mary Hanneman, e um pouco mais tarde, já no colégio, descobriu o hardcore e o punk, estilos que ele levou consigo quando montou o Slayer em 1981 junto com Kerry King. Era da simbiose entre os dois guitarristas que o Slayer se moldou. Como falado, Hanneman trouxe para a banda suas influências guitarrísticas do punk e do hardcore e letras sobre guerras, enquanto que King tinha suas raízes fincadas exclusivamente no metal, além de uma postura anti-religião e gosto pelo satanismo. Dave Lombardo relembra seu primeiro encontro com Hanneman: “Kerry o trouxe para ensaiar na garagem um dia. Ele tinha um Fender Twin (amplificador) pequeno e a Les Paul (guitarra) preta, que está na contracapa de “Show No Mercy”. Ele era meio calado. Jeff não tocava fazia muito tempo, e tudo que ele sabia tocar, aprendera sozinho. Mas algo naquilo pareceu bom já de cara. E funcionou!”. Na vida pessoal, de fato, Jeff Hanneman era tido como um sujeito estranho, bastante recluso e por vezes arrogante e não muito amigável, sendo difícil até mesmo vê-lo sorrindo em fotos. Não era o tipo que se misturava e socializava com todo mundo. “Se ele não gostasse de você, ele não ficava na sua companhia”, conta Araya. “Ele podia te pegar pra Cristo e lhe fazer sentir um merda. Mas se você aguentasse e peitasse, e mostrasse que você conseguia lidar com a palhaçada, então era assim que você ficava amigo dele”, concluiu.

Pra encerrar, deixo aqui algumas poucas palavras de Tom Araya que sintetizam o tamanho da importância de Jeff Hanneman para o Slayer: “Por qualquer perspectiva, ele era a banda”. Já para os fãs: “Fico maravilhado por quantas pessoas ele atingiu. Eles mal o conheciam, mas ele atingiu a muitas pessoas. E ele nem se dava conta disso”, finalizou.

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