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Como as mudanças de guitarrista afetaram o som do JUDAS PRIEST, segundo IAN HILL

O Judas Priest precisou se adaptar a uma nova realidade nos últimos tempos. K.K. Downing não faz parte da banda desde 2011 e Glenn Tipton se aposentou da estrada em 2018 após ser diagnosticado com Parkinson — embora ainda siga envolvido com outras atividades.

Isso acarretou na mudança de um dos elementos sonoros mais importantes do grupo: as guitarras duplas. Como a banda lidou com isso?

Em entrevista ao podcast Charlie Kendall’s Metalshop (transcrição via Blabbermouth), Ian Hill discutiu a realidade atual do grupo. Segundo o baixista e único músico a participar de todas as formações, manter uma continuidade de estilo é vital para o Priest.

“Temos aquele som nosso característico e acho que isso é muito, muito importante.”

Por ter consciência de tal elemento, o grupo não buscou reinventar a roda ao trazer novos integrantes. Hill complementa:

“Somos uma banda com uma história longa, então temos que manter a sonoridade parecida. Não tem motivo de sair por aí tocando uma música que saiu há 30 anos soando completamente diferente. Precisa soar como os fãs esperam que soe. Então foi uma questão de preencher as vagas, acho, ao menos no começo.”

As guitarras do Judas Priest

Richie Faulkner entrou para o Judas em 2011, quando K.K. Downing saiu. É um integrante oficial. Glenn Tipton não realiza turnês, mas participa das gravações. Nos shows, ele é substituído por Andy Sneap, que também foi produtor dos trabalhos mais recentes do grupo — e ainda registrou guitarras adicionais ocasionalmente.

Mesmo com a mudança, a consistência sonora foi mantida. Hill revelou como Faulkner precisou aprender os trejeitos de Downing no material antigo antes que pudesse fazer suas próprias contribuições.

Richie faz parte da banda há 12 ou 13 anos. Muito desse tempo foi ele tocando lado a lado com Glenn. Então, um guitarrista sendo um guitarrista, eles trocavam figurinhas, com Glenn dando dicas sobre como Ken [K.K. Downing] costumava fazer algo, ao menos durante a primeira turnê. Aí, quando começamos a fazer álbuns novos com Richie, ele fazia do jeito dele. Ele podia ser ele mesmo em vez de cobrir as partes de outro.”

A situação não é tão diferente com Sneap. O baixista destaca:

“Mais ou menos a mesma coisa com Andy, avançando uns 10 anos, mais ou menos. Então Richie foi assimilado, se quiser colocar desse jeito – ele agora faz parte do clã, da família. E o mesmo aconteceu com Andy. “

A escolha por Andy Sneap

Como destacado, o caso de Andy Sneap é mais complexo. O guitarrista não só toca ao vivo com o Judas Priest como também produziu os dois últimos discos do grupo – Firepower (2018) e Invincible Shield (2024). Embora não seja um membro oficial, foi coberto por elogios de Ian Hill.

Andy foi uma ótima escolha. Ele produziu o novo álbum – ele produziu Firepower também – então ele estava familiarizado com todo o material novo. Acho que tocamos quatro ou cinco canções do Firepower naquela turnê em particular. Encaixe perfeito. E é claro, ao longo das turnês – acho que ele está na quarta turnê já, ou coisa assim – ele cresceu dentro do papel e está se apresentando muito bem no palco também…”

Judas Priest e Invincible Shield

Invincible Shield se tornou o álbum do Judas Priest a conquistar melhor posição nas paradas britânicas. O disco chegou ao 2º lugar no Reino Unido em 2024, enquanto a melhor colocação da banda até então havia atingido o número 4 com British Steel, de 1980.

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