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QUEIRON – Endless Potential Of A Renegade Vanguard [10/10]

O Queiron é uma banda que nunca desaponta e a cada trabalho nos impressiona pelo seu amadurecimento que eles vêm adquirindo com o passar do tempo. Uma banda em constante evolução e quando achamos que estão no ápice de suas composições, eles vêm e nos mostram que sim, estão cada vez melhores.

Este álbum é surpreendente, um trabalho que mostra uma banda renovada e com muito a oferecer, Death Metal brutal e notadamente permeados por passagens em riffs que nos remetem ao metal tradicional em músicas muito bem construídas.

A qualidade deste quinto álbum de sua carreira é soberba, um trabalho tão bem gravado e produzido que conseguimos assimilar cada palhetada, cada riff, cada palavra cantada… Impecável!!!

Estes guerreiros da escuridão conseguiram fazer um trabalho que ouso dizer que é o melhor de sua carreira e um dos melhores lançamentos deste ano. Definitivamente magnífico.

Logo de cara o CD nos chama a atenção pela belíssima e brutal concepção gráfica, uma capa infernal, que já nos dá uma ótima impressão de todo seu conteúdo e não podia ser diferente, a capa ficou a cargo do renomado artista gráfico Alcides Burn que tem em seu curriculum trabalhos feitos para muitas bandas renomadas. Um artista talentosíssimo!

E não para por aí, a banda contou com outro artista, o Emerson da Silva Maia, um desenho caótico e demoníaco que se encaixou muito bem neste material e no contexto da banda.

Endless Potential Of A Renegade Vanguard é um trabalho que acabou de sair do forno e já se torna um clássico do Death Metal mundial, com seus climas intensos e muito satânicos, músicas que gravitam entre a mais extrema e bestial brutalidade, com suas ótimas guitarras que vão do extremo ao tradicional em composições que não descaracterizam sua identidade e  sim, nos apresentam uma banda evoluidíssima.

E em meio a toda o extremismo arrebatador, conseguimos ouvir melodias cativantes, o que diferencia essa banda, eles provam que para fazer música extrema não significa fazer um disco barulhento com aqueles três ou quatro riffs muito comuns no estilo, este material é uma aula de como se faz metal extremo de qualidade. Músicas que a cada acorde vemos um trabalho intenso de seus músicos, músicas bem pensadas e que com certeza não será tarefa fácil tocá-las ao vivo.

E este trabalho também marca um Queiron um pouco mais cadenciado e aberto as influências de outros gêneros do metal, como já dito acima, do heavy metal dando assim dando um toque mais especial em suas composições.

Mas não se engane quando mencionei acima sobre a notória influencia do metal tradicional, essa é uma de Death Metal extremo e bestial, com blastbeats arrasadores e vocais muito brutais, o Marcelo Daemoniipest Grous além de ser um ótimo guitarrista, tem um vocal vindo das profundezas do inferno, um gutural poderosíssimo.

Neste CD a banda nos traz nove músicas com o real significado Death Metal, obscuro e definitivamente forjado sob a bênção da morte.

O CD inicia com uma belíssima música (intro) Imperia Caedes com uma execução muito bem feita com violões acústicos e melodias clássicas, que logo nos surpreende com o peso absurdo e abismal com uma atmosfera muito densa e que fica ainda mais densa quando entra a vociferação negra e maléfica recitando palavras de morte, dor, sofrimento, sangue, angustia e febre… onde o cheiro da morte se espalha pelo ar…

E a morte realmente vem com sua foice afiada em Pestis Pain numa brutalidade intensa, sem nenhuma piedade e apresenta uma incrível versatilidade, uma execução impecável entre o extremismo de bestiais e ultra rápidos blastbeats com partes mais cadenciadas que faz esse material se destacar logo na segunda música.

E como o Queiron é conhecido por seus trabalhos impiedosos e matadores, claro que essa característica está neste álbum, e vem a impressionante Denial Upon The Heavenly Scorn, uma brutalidade absurda, uma atmosfera de puro caos e que tem em parte de seu início uma passagem notoriamente calcado na velha escola na veia Slayer, mais aí logo após um clima caótico e voraz vem com seus bumbos incessantes e blastbeats ainda mais rápidos.

Destaco aqui Unholy Perverse Rapture, uma música que mostra toda competência e versatilidade desta banda que consegue compor sem se prender a limites, limites são coisas que não encontramos aqui. E mesmo com toda rapidez e brutalidade ouvimos belas melodias e duetos muito bem construídos entre suas guitarras.

E para fechar a banda vem com a faixa título do CD, Endless Potential Of A Renegade Vanguard, que o nome já fala por si e é a mais real tradução deste trabalho, um potencial infinito desta banda que está na vanguarda do nosso honrado Death Metal.

Esse é um álbum que não é fácil destacar quais as melhores músicas, são todas grandes composições em um material que traz uma banda muito mais madura, uma evolução que com certeza influenciará muitas bandas e construíra novos rumos ao nosso Death Metal.

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