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THE MIST – Celebração dos 30 anos de um dos ícones do metal mineiro

Muita gente foi pega de surpresa quando a banda mineira The Mist anunciou, no fim do ano passado, que estaria de volta em 2019 para uma turnê de celebração de três décadas de existência e de seu primeiro rebento, Phantasmagoria (1989). A formação atual possui três integrantes que gravaram o clássico The Hangman Tree (1991) – o vocalista Korg (The Unabomber Files, ex-Chakal), o guitarrista Jairo Guedz (ex-Sepultura, Overdose e Eminence) e o baterista Chris Salles (ex-Mayhem, banda mineira) –, além de Wesley Ribeiro (Hell’s Punch, ex-Drowned e Hammurabi). Nesta entrevista para a ROADIE CREW, Korg fala a respeito deste retorno do grupo, da atual cena do metal, do papel do heavy metal como resistência, de sua saída do Chakal, do projeto Unabomber Files e do que acha da aposentadoria do Slayer.

Como se deu a decisão do retorno do The Mist e da turnê de 30 anos de comemoração desde o surgimento da banda e de seu debute, o Phantasmagoria.

Korg – Eu já estava com essa ideia no ano passado. Estava querendo voltar a tocar, principalmente com o (baixista) Cello Dias (o Rapadura). Ele fez, inclusive, quatro músicas e as mandou para mim, mas não eram músicas do The Mist, eram uma coisa diferente. Já tinha a ideia de voltar com o The Mist, muito inclusive pela demanda que vi nos shows do Chakal. Nos 12 anos em que fiquei no Chakal vi o quanto os fãs me cobravam a volta do The Mist. Muito fã que é mais novo que os primeiros lançamentos da banda e que, por isso, nunca viu aquela formação ao vivo. Alguns até viram show com outra formação, mas não a formação do The Hangman Tree, que foi um álbum muito importante para a vida dessas pessoas. Cada integrante daquela época foi para um canto. E tomar a iniciativa era algo muito complicado para mim, até pela falta do Cello Dias, que é referência de composição. Temos uma intimidade lírica e estética, entre a música dele e as minhas letras. A gente conversa muito bem nesse sentido, mas ele mora em Los Angeles, está com outra banda também. Ele sonha em vir a Belo Horizonte e participar de alguns shows, vai produzir os teclados das introduções das músicas. Mas aí neste último ano comecei a formatar essa volta. Minha textura vocal é muito diferente no The Mist, no Chakal e no Unabomber Files. Claro que é mais madura do que na época em que cantei no The Hangman Tree, só que eu precisei ensaiar antes de todo mundo. Quando senti que ficou realmente bom é que chamei o Balão (Chris Salles). A gente checou o Jairo, ver como ele estava. Não queria tirar as pessoas de suas vidas para colocá-las novamente em um underground que não é fácil. Não queria atrapalhar a vida deles. Conversamos com o Jairo, ele topou, e ficamos um tempo como power trio, ensaiando sem baixo. E quando o Wesley chegou, nos surpreendeu. Ele está com tanto sangue nos olhos e já pegou quase tudo do material.

Já chegou intenso, mostrando serviço então.

Korg – Sim, ele é um cara muito bom no baixo. E o baixo no The Mist é um protagonista, não é só um acompanhamento.

Sem querer fazer comparações com o Cello, a lacuna está bem preenchida então, certo?

Korg – Está bem sim. Com a benção do Cello, inclusive. As coisas estão tranquilas nesse sentido.

Foi uma escolha mútua? Todo mundo participou?

Korg – Eu já conhecia o Wesley. No Hell’s Punch, ouvi como o baixo se sobressaía no disco (Burn it Down) e nos shows. Me lembro dele também no Drowned, quando o Chakal tocou junto com eles. No Hammurabi, eu prestava muita atenção na qualidade das guitarras e do baixo. Então é um achado para nós, sangue bom, nosso irmão caçula (risos).

Quando começaram os ensaios para este retorno?

Korg – Comecei a ensaiar em casa, sozinho, ouvindo os discos e buscando a textura vocal. Depois começamos a ensaiar na casa do Balão, pegando algumas coisas das músicas. Acho então que temos sete meses de ensaio já (entrevista concedida em janeiro deste ano). O Kiko Ianni (guitarrista), do Mutilator, participou de algumas sessões para nos ajudar. Inicialmente, o Jairo poderia até ir para o baixo, e o Kiko foi lá dar uma ajuda para a gente. Depois vimos que era melhor mesmo para o Jairo ficar na guitarra, mesmo ele sendo um excelente baixista também. Resolvemos procurar um baixista, cientes de que era mais difícil até por esse protagonismo no baixo. Aí chegamos ao Wesley. Estamos com quase tudo pronto, só repassando algumas partes, buscando mesmo a perfeição.

E como foi para você particularmente revistar esse material, clássicos do Phantasmagoria e The Hangman Tree?

Korg – Acho que agora está muito mais fácil. Estou em outra perspectiva. Antes (referindo-se à época em que aqueles discos foram concebidos) eu estava num momento triste. E as letras são tristes, são uma busca constante de alguma coisa, há muita coisa mais gótica ou depressiva. Era o jeito que eu escrevia na época. Hoje estou mais tranquilo (risos). Então tem um discernimento de como soar melhor e não tão passional. Achei interessante e cantando essas músicas de novo, mas é como se fosse pela primeira vez. É um ambiente psicológico melhor.

Como é ver grande parte daquela mesma galera que gravou The Hangman Tree com você, agora todos mais maduros e mais velhos?

Korg – É engraçado, porque eles estão maduros, mas ao mesmo tempo conseguimos fazer um recall da época em que éramos crianças. Nos ensaios tem algumas brincadeiras da época, algumas coisas da infância que ressurgiram (risos). Mas agora temos mais foco e responsabilidade do que precisa ser feito.

Além disso vocês conhecem melhor o caminho das pedras. Você acredita que hoje há um profissionalismo maior, em questão de ensaios, shows etc? Levando-se em conta também que nenhum de vocês ficou parado ao longo desses 30 anos, todos fizeram muita coisa ao longo dos anos.

Korg – Sim, você tem razão. Para a gente será inédito tocar com boas aparelhagens, o som vai sair bem melhor. Estamos mais maduros musicalmente, como artistas, com uma perspectiva melhor e mais pés no chão também. Estamos fazendo parte do cast do Abril Pro Rock (em Recife), ou seja, a gente já vai entrar com uma grande responsabilidade, diante de uma grande legião de fãs no Nordeste. Vamos abraçar todos os fãs. Sempre que fui para lá me cobraram muito a volta do The Mist. Temos responsabilidade com todos os fãs, a começar com os do Nordeste, que nos cobraram muito essa volta. O Abril Pro Rock é um senhor festival, já toquei lá uma vez, é um portfólio para qualquer músico, não só de metal, de rock..

Como está a escolha do material para os shows deste ano? Vocês têm pelo menos dois discos que poderiam até ser tocados na íntegra.

Korg – Já temos quase todas as músicas tiradas. Algumas que precisam de uma revisão apenas, como a primeira do The Hangman Tree, a God of Black and White Images. Temos que fazer outro apanhado dela, alguns detalhes a serem trabalhados. Inicialmente ela não estará no set list, mas todas as outras estão encaminhadas. Teremos um set list básico e vamos fazer um rodízio de músicas. Não temos intenção de fazer um show tão grande, tocando os dois discos na íntegra, queremos fazer um show que possa citar as épocas desses dois discos, de forma coerente e harmônica. O The Mist também sempre toca um cover, que faremos como surpresa.

Outras datas estão encaminhadas?

Korg – Estamos com vários pedidos de shows, de vários lugares diferentes. Por enquanto, no Brasil. Mas vamos precisar de um agente para cuidar disso tudo, até para concentramos mais na parte musical. Não somos tão maduros administrativamente, como o Alan (Wallace, guitarrista) do Eminence, por exemplo. Já fomos procurados por alguns agentes.

Toda vez que uma banda anuncia uma reunião, emerge uma questão: será que também vem alguma coisa nova? Há planos para isso?

Korg – Muitas pessoas nos perguntam isso. Não estamos pensando nisso agora. Estamos com pés no chão mesmo. Se nascer alguma coisa será dessa turnê.

Além do conteúdo, as capas daqueles dois álbuns também chamavam bastante a atenção. Hoje em dia, você se impressiona com elas, seja em vinil ou em CD?

Korg – Eu gosto das interpretações que os fãs fazem. Esteticamente gosto muito das capas em que não participei. Sou muito fã do Kelson Frost, um artista e pintor de verdade. Mas eu acho que a própria banda cortou um pouco da criatividade dele, nós direcionamos muito sua pintura (nas capas dos dois discos em questão). Uma coisa que não gosto de fazer, até porque também sou pintor, sou formado em artes plásticas. Acredito que deve ter sido um trabalho meio chato para ele. Eu gosto mais das capas em que eu não trabalho. Para mim a melhor é a do Ashes to Ashes, Dust to Dust (1993).

Para quem está conhecendo a banda hoje e vê sua formação imagina que é uma seleção de metal, por toda a história de cada integrante. Você também vê dessa forma? E era assim na época?

Korg – Acho que isso vem mais de fora para dentro. Eu conheço o Jairo mas não olho pra ele e digo ‘É o Jairo ex-Sepultura’. Para mim é o Jairo, apenas (risos). Eu o conhecia na época em que entrou no Sepultura e ainda o vejo como aquele menino. Não nos vejo como os ‘bam bam bans’.

Você falou do apelo dos fãs pedindo a volta do The Mist. É algo que tem ocorrido com outras bandas clássicas, porque muitos fãs nunca viram tais grupos ao vivo. O quão importante é isso para os fãs, pelo que você nota, e para vocês como artistas?

Korg – Nunca parei de fazer metal, sempre estou fazendo alguma coisa. Ninguém sabia que eu estava trabalhando com o The Mist, nós fizemos essa coisa muito bem escondido. O dono do estúdio também manteve segredo. Em outubro, por exemplo, a gente não divulgou nada, porque não éramos uma banda ainda. Não adianta chegar com o nome de uma banda de 30 anos de existência e botá-la na ativa de novo se não houver a honestidade de leva-la para frente. É muita responsabilidade. Senão, queima sua história. Estamos aqui para colocar o The Mist no topo das bandas de metal do Brasil novamente, nem que eu tenha que cuspir sangue. É minha proposta de honrar o desejo desses fãs. Quando vejo uma banda voltando eu penso:  ‘cara, que foda’. Porque não imagino que estejam voltando só para ‘tocar nos finais de semana’. Há toda uma história lá atrás. Como, por exemplo, o Mutilator, que tem uma história bacana pra caralho. Era a banda suporte do Sepultura, ensaiava com o Sepultura. Eles tinham um cara maravilhoso que era o Magoo (finado ex-guitarrista), que amava o Mutilator, que fez disco maravilhoso com eles. Esses caras têm um nome respeitado no mundo todo. Estão na história do metal underground. Eles não fazer algo sem razão de ser. Eles dão valor a isso, senão estariam manchando a história do Magoo, do Silvio SDN (ex-vocalista). Sabem dessa responsabilidade, não são bobos, conheço eles. Da mesma forma o Overdose. Olha a história do Overdose, eles não voltaram por causa do desejo de um só, há o desejo de cada um e uma responsabilidade no metal nacional.

E falando do atual cenário do metal nacional, tem algo que te chama atenção ultimamente?

Korg – Estou gostando muito do som das meninas. Torture Squad (referindo-se à vocalista May “Undead” Puertas), Nervosa, Hatefulmurder (referindo-se à vocalista Angélica Burns). O metal precisava de mulher encabeçando banda. Isso para mim já vale o que está acontecendo. Sobre a cena de BH, com respeito a todas as bandas, ainda está muito pobre, em termos de atitude. As bandas estão ainda naquela de ‘cada uma por si’, mesmo pregando uma união; só que eu não vejo essa união dando resultado. Não me parece um ‘joining forces’. Mas isso é uma opinião minha. E acredito que o metal nacional agora em 2019 vai ter uma nova força. Não porque o The Mist voltou. Porque a gente vê o Krisiun lotando dois dias no Sesc Belenzinho, o Nervosa representando o Brasil lá fora, outras bandas fazendo turnê pela América Latina, o Eminence tocando no Woodstock, no Rock in Rio e correndo atrás de uma carreira no exterior… E também por conta dessa nova ordem mundial fascistoide que está aparecendo, que acaba sendo boa para o metal. Explico: é péssimo para o mundo essa onda, mas é ótimo para o metal, porque o metal é a resistência que temos, para falar sobre liberdade, mandar esses caras fascistas tomarem no c*. E não precisa ficar postando isso em redes sociais, o metal em si já é uma resistência. Eu que vivi na época da Ditadura Militar, espero que o cenário de agora não seja como foi naquela época. A juventude brasileira atual não merece viver aquela época. Não estou criticando ninguém, mas sim dizendo que a nuvem fascista que existe no mundo todo é algo triste, não acho que a humanidade está avançando. E o metal sempre se posicionou de maneira de resistência a isso. Espero que se posicione novamente.

O metal é underground e realmente sempre se posicionou desta forma que você frisou. E você nota isso na cena atual, dessa consciência?

Korg – Vejo algumas coisas. Bandas inclusive que têm esse pensamento e cantam em português, por exemplo. Acho que vai haver um avanço nesse segmento, pessoas colocando isso na música. Acho que vai haver bandas com composições mais extremas, quanto a querer liberdade. E sabemos que vão haver segmentos extremistas da direita. Na verdade, eu odeio esse lance de direita versus esquerda. Acho que o caminho não está nem em um nem em outro. O caminho é onde todo mundo esteja junto e não separado.

Em que pé está o Unabomber Files (projeto que reúne Korg, o baixista Paulo Xisto, do Sepultura, e o guitarrista Alan Wallace e o baterista Andre Marcio, ambos do Eminence)?

Korg – O Unabomber Files não é uma banda, é um projeto. E nós gravamos tem mais um de ano o Enemy Of My Enemy Is My Best Friend. Está no Spotify, mas não fizemos divulgação ainda porque estamos esperando fazer algumas coisas, como lyric video. Sem pressa. Somos amigos que fazem música quando se encontram. O nome surgiu em um dia em que eu estava muito puto, um dia que fazia parte de um ano em que eu estava puto da vida. Era tanta coisa dentro de mim que parecia que eu tinha bombas interiores, que eu estava prestes a explodir. Aí veio Unabomber, um nome que poderia ser massa para uma banda. Coloquei Unabomber na pesquisa do Google e foi direto no link da página do FBI, que eram ‘files of the Unabomber’, arquivos que o FBI tinha contra um ‘Unabomber’. Achei legal e coloquei The Unabomber Files. As pessoas acham que temos alguma pretensão com esse projeto, que iríamos estourar porque somos caras de bandas conhecidas. Mas nós só queremos nos encontrar pra tocar, ir ao Nonô (bar tradicional no centro de Belo Horizonte) tomar um caldo de mocotó e rir das pessoas que falam mal da gente. Tem gente em redes sociais que diziam que eu saí do Chakal por causa do Unabomber, mas tinha nada a ver. Na verdade, o Unabomber era uma proposta minha e do Alan em unir Chakal, Sepultura e Eminence, mas que não conseguiu dar essa interação. Claro que vamos fazer clipe, lyric vídeo, tentar produtor de fora para nossas músicas… Se formos querer tocar, vamos tocar. No entanto, não estamos preocupados com esse lance de banda.

Em redes sociais muita gente fala o que quer, inclusive sobre sua saída do Chakal, sem saber o que aconteceu. Queria que você nos falasse o que realmente ocorreu sobre seu desligamento da banda.

Korg – Acho que a questão com o Chakal foi desconexão. De uma hora para outra a gente se desconectou. Eu não estava fazendo mais o que gostava. Estava ensaiando domingo, fazendo uns shows, mas não tinha mais aquela motivação. Queria fazer um disco foda como o Destroy! Destroy! Destroy! (2013) e fiz esse disco, que é um dos meus trabalhos de heavy metal em que mais me esforcei. Não tinha muita coisa para escrever para um próximo disco. Então não tinha mais nada para escrever para o Chakal. Fiz aquele insight de pegar cada música e falar de um personagem do terror. Então cada música é um personagem de terror. Em uma é sobre o vampiro, outra sobre o lobisomem, outra é o Dr. Jekyll and Mr. Hyde (O Médico e o Monstro)… Quando você abre o encarte do CD, para cada letra tem a imagem de um personagem de terror. Nesse disco eu senti que estava revisitando todas as partes do metal. Tem partes do metal tradicional, partes de metal progressivo, black metal, thrash metal… Pude passear por praticamente todas as escolas de metal. Foi um trabalho muito importante. Depois acabei saindo, falei que seriam meus últimos shows no Chakal e não ia gravar mais. Mais pra frente me ligaram falando que iam tentar continuar com o Chakal sem mim. Aí falei: ‘beleza’. Eu estava direcionado a fazer outras coisas, aceitei de boas. Eu não tinha mais aquela conexão, parecia que eu estava em um lugar da casa, e eles em outro. E não era culpa minha ou culpa deles. Simplesmente se diluiu a coisa.

Você realizou vários sonhos em sua carreira. Tem algum que ainda não se concretizou?

Korg – Cara, eu gostaria muito de gravar um disco ao vivo, algo que ainda não fiz. Um sonho que eu tenho. Quero gravar esse trabalho, e sem maquiagem, fazer um disco ao vivo true. Além disso, quero tocar mais um pouco. Tenho uns três ou quatro anos de energia para fazer isso.

Por fim, como você é muito fã de Slayer, queria saber o que você achou da notícia da aposentadoria da banda?

Korg – Quando o pessoal do Censo foi lá em casa e me perguntou se eu tinha religião, eu disse que sim: ‘Slayer’ (risos). Gosto muito do Slayer, é minha escola. Eu vejo com pesar essa história deles se separarem, mas entendo. Se estão desconectados, como eu estava no Chakal, por exemplo, então vejo que a melhor maneira é não continuar fazendo álbum. Isso é muita característica de banda honesta. Quem sabe nesta última turnê eles recuperam a energia de querer continuar. Acho que é o que acontece com o Ozzy, o Kiss, em que anunciam a última turnê, mas, de repente, se encontram e continuam. Eu abri para o Slayer no Chevrolet Hall (atual Km de Vantagens Hall, em Belo Horizonte, em 2006, em show que contou com abertura do Chakal). Foi uma experiência incrível. Ver o Slayer de perto deve ser como um cristão que vê o Papa no Vaticano. Eu vi o Kerry King de braços cruzados conferindo a gente tocando. Não pelo nosso som, mas porque nosso baixista da época, Giuliano Toniolo, usava uma roupa do exército americano da Segunda Guerra Mundial, e o King é louco com esse tipo de coisa. A gente estava passando para ir ao palco, e o roadie do Slayer olhou para o Giuliano e chamou o Kerry King para ver. Então na nossa primeira música o Kerry King ficou olhando pra nós. Eu cantava, olhava para ele e pensava: ‘que que eu faço?’ (risos). O Slayer é de uma linha de metal muito característica. Eram a resposta ao Metallica, por exemplo. Sempre era Slayer versus Metallica. E era bom isso. Adoro esse tipo de coisa, como Sepultura e Soulfly ou Sepultura e Cavalera Conspiracy. Porque nesse tipo de situação sempre vem discos ótimos das duas bandas. Eu como ouvinte e fã acho ótimo.

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